CSN Mineração (CMIN3) conclui acordo com Glencore e receberá US$ 500 milhões
A CSN Mineração (CMIN3) informou ontem (16) a conclusão nas negociações com a companhia suíça Glencore. Segundo o comunicado enviado ao mercado, a mineradora fornecerá cerca de 13 milhões de toneladas da commodity e receberá um pré-pagamento na ordem de US$ 500 milhões.
“O desembolso ocorrerá quando forem cumpridas certas condições precedentes, habituais para este tipo de transação”, destaca o comunicado.
A CMIN3 ainda informa o fornecimento de minério de ferro com prazo de quatro anos e início a partir de 2024.
Desvalorização do minério de ferro afunda ações
Ontem, o Ibovespa registrou queda nos papéis da Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) devido à desvalorização do minério de ferro na China.
Isso porque o país, que é o maior consumidor da commodity no mundo, voltou a trazer preocupações com o aumento de casos de covid — e um possível adiamento da sua reabertura econômica.
Na ocasião, a commodity negociada para maio encerrou o Dalian em queda de 4,3%, abaixo de US$ 124 por tonelada. O valor vai ao encontro da Bolsa de Cingapura, em que o minério de ferro de referência de fevereiro recuou 4,4%, para US$ 120 a tonelada.
E a tendência de queda prossegue nesta terça-feira. Na Dalian Commodity Exchange da China, o minério de ferro encerrou as negociações com queda de 1,3%, em US$ 123,32 a tonelada. Porém na bolsa de Cingapura, a commodity se manteve estável em US$ 120,00 a tonelada.
No intradia da última segunda-feira a ação da CSN Mineração caia 3,71%, com papel a R$ 4,41. Hoje, por volta das 14h, os ativos da mineradora operavam em recuperação.
Cotação da CMIN3
As ações da CSN Mineração operam em alta de 3,18%, com papéis cotados a R$ 4,55. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, os ativos da mineradora apresentam uma desvalorização de 21,92%.