CSN fecha acordo de US$ 250 mi com a Glencore para fornecer minério

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) fechou as negociações para aumentar o contrato de fornecimento de minério de ferro a longo prazo para a empresa suíça, Glencore, na última sexta-feira (12).

A negociação vai movimentar o valor de US$ 250 milhões em uma parcela de pré-pagamento da Glencore à CSN Mineração. No entanto, segundo o fato relevante publicado pela empresa, “o desembolso ocorrerá quando forem cumpridas certas condições precedentes, que são habituais para este tipo de transação”.

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De acordo com a mineradora, o novo contrato prevê o fornecimento de 10 milhões de toneladas de minério de ferro em 5 anos.

Para a empresa, “essa nova parcela já reflete o melhor perfil de crédito da CSN ao embutir menores custos financeiros e consiste em um passo adicional da Companhia em direção a uma estrutura de capital saudável e sustentável, como parte de seu plano de desalavancagem previamente divulgado ao mercado”.

Primeira negociação

O novo acordo é um complemento da negociação fechada em 20 de fevereiro deste ano. Nela, a CSN havia realizado uma transação avaliada em US$ 500 milhões, onde faria o fornecimento de 22 milhões de toneladas de minério de ferro em 5 anos para a empresa suíça.

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Finanças da empresa

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou um lucro líquido de R$ 87 milhões durante o primeiro trimestre de 2019.

Apesar do saldo positivo, a CSN viu seu lucro recuar, já que no mesmo período do ano anterior, a empresa obteve um ganho de R$ 1,49 bilhão.

Além disso, a empresa apontou uma geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 1,72 bilhão, uma alta de 39% quando comparado ao último ano.

O crescimento da empresa também pôde ser observado em sua receita líquida, que chegou a R$ 6 bilhões, uma alta de 19% na comparação anual. O montante foi adquirido principalmente por conta do aumento de preços da liga e também da expansão de 19% nas vendas de minério de ferro.

Entre janeiro e março deste ano, a empresa vendeu 1,17 milhão de toneladas de aço. A quantidade negociada demonstra uma queda de 8% nas vendas, na comparação anual. O volume de minério de ferro somou 8,86 milhões de toneladas.

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A empresa chegou ao fim do primeiro trimestre com uma relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado de 4,07 vezes ante 4,55 vezes durante o fim de dezembro e 5,82 vezes em março de 2018.

Na última sessão, na sexta-feira (12), a CSN caiu na Bolsa de Valores de São Paulo. Suas ações desvalorizaram -0,64% sendo cotadas a R$ 17,07.

Renan Bandeira

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