A CSN (CSNA3) deve emitir no mínimo US$ 500 milhões em bônus, com prazo de até 10 anos. De acordo com a agência de risco Moody’s, a emissão será feita através da subsidiária CSN Island XI Corporation. A operação obteve rating ‘B’ da Fitch e ‘B2’ da Moody’s.
A venda dos títulos de dívida no mercado internacional deve iniciar na próxima segunda (20). O objetivo da emissão de bônus é utilizar os recursos para financiar uma recompra anunciada nesta sexta-feira (17) pela CSN.
A informação foi divulgada pelo jornal “Valor Econômico”, que afirmou que serão nove instituições coordenando a emissão.
- BB
- BofA
- Bradesco BBI
- BTG
- Citigroup
- J.P. Morgan
- Morgan Stanley
- Santander
- XP
Conforme o veículo jornalístico, a empresa abriu uma oferta para recomprar o total de um bônus com cupom 65% e vencimento em julho de 2020 emitido pela CSN Resources.
CSN tem prejuízo líquido de R$ 871 milhões no 3T19
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou um prejuízo líquido de R$ 871 milhões no terceiro trimestre de 2019. No segundo trimestre desse ano a empresa tinha registrado um lucro líquido de R$ 1,894 bilhão.
Segundo a CSN, o resultado negativo foi afetado “principalmente em função da variação cambial e da atualização de ações a valor justo registrada no resultado”.
O EBITDA ajustado chegou em R$1.567 milhões no 3T19. Uma redução de 34% em relação aos R$ 2.380 milhões registrados no segundo trimestre. Essa contração foi provocada pelos preços menos favoráveis na mineração e da reforma no AF#3 na siderurgia. A margem EBITDA ajustada atingiu 25%, ou 8,4 p.p. inferior na mesma base de comparação.
A receita líquida totalizou R$ 6,006 bilhões, uma redução de 13% em comparação ao segundo trimestre, e de 3% se comparado com o mesmo período no ano anterior. Segundo a CSN, “a queda se deu principalmente pelo menor volume de vendas de aço no mercado externo e realizações de preços menos favoráveis na mineração”.