A CSN (CSNA3) obteve prejuízo líquido de R$ 823 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo lucro líquido de R$ 1,36 bilhão vistos em igual etapa do ano anterior. O resultado foi divulgado no fim desta quarta-feira (4).
O consenso Bloomberg de mercado projetava que o lucro da CSN seria de R$ 980 milhões.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia foi de R$ 3,203 bilhões no trimestre, representando uma queda de 32% ante igual etapa do ano anterior.
A margem Ebitda ajustada foi de 27,5%, configurando uma alta de 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre imediatamente anterior, mas de mais de 11 p.p. ante os 39,1% vistos em igual etapa do ano anterior.
A CSN no 1T23 também mostrou uma receita líquida de R$ 11,319 bilhões, representando queda de 4% na base anual.
As projeções do consenso Bloomberg eram de R$ 3,2 bilhões de Ebitda e de R$ 11,3 bilhões em receita líquida.
“Esse desempenho é resultado dos melhores preços realizados no setor de mineração, em linha com a alta do Platts e com a sólida atividade comercial observada no período. Esses fatores acabaram por compensar a dinâmica mais fraca do mercado siderúrgico doméstico nesse início de ano e a menor rentabilidade no segmento de cimentos”, diz a administração da companhia.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,190 bilhão no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 3,246 bilhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de 28% na comparação com igual etapa de 2022.
Desempenho das ações da CSN
Após a divulgação do resultado, as ações da CSN caem cerca de 4,7% no intradia, a R$ 12,25.
No ano, os papéis da CSN acumulam uma baixa de 16,7%.