A Companhia Siderúrgica Nacional, a CSN (CSNA3), negou, em comunicado ao mercado divulgado na manhã desta quarta-feira (3), as informações veiculadas pelo Valor Econômico sobre a sua dívida líquida em matérias publicadas na última segunda (1).
Nos textos, há a informação de que a CSN pretende diminuir sua dívida líquida para R$ 25 bilhões em seu resultado do quarto trimestre de 2020, que ainda não foi divulgado, e para R$ 15 bilhões até o fim de 2021. Respondendo à B3 (B3SA3) sobre o teor da afirmação, a siderúrgica afirmou desconhecer qualquer declaração de seus executivos sobre o assunto.
“A companhia ressalta que todas as projeções sobre seus índices financeiros são divulgadas observando os termos da regulamentação aplicável”, diz o comunicado. A CSN completou ainda que não divulgou qualquer projeção sobre a sua dívida líquida para o período terminado no último dia de dezembro de 2020.
“Em caso de qualquer modificação e de apresentação novas projeções da Companhia, tal modificação ou alteração será realizada estritamente em observância da regulamentação aplicável”, afirma a CSN em nota.
Matéria apontava ainda que CSN avança para IPO de braço de cimentos
No comunicado de hoje, a CSN não deu mais informações sobre o processo inicial de abertura de capital (IPO) da sua subsidiária do setor de cimentos, também veiculado na notícia que originou a contestação. A holding foi indagada pela B3 apenas sobre as projeções para a dívida no quarto trimestre de 2020 e para 2021, dados que não deveriam, pela legislação, serem divulgados em notícia e sim em fato relevante ou comunicado ao mercado, e se limitou a comunicar apenas esse assunto.
A matéria em questão fala também sobre a possível estreia da CSN Cimentos na B3, que começou a operar como uma empresa independente, se descolando da sua holding, nesta segunda-feira (1), o que foi visto como um passo para o processo de estreia na bolsa.