A CSN (CSNA3) obteve lucro líquido de R$ 283 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), queda de 23% frente aos R$ 369 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (2).
Em relação ao intervalo entre janeiro e março deste ano, a companhia reverteu prejuízo líquido de R$ 823 milhões, “como resultado dos menores impactos na linha de outras receitas e despesas operacionais em razão do efeito positivo com o hedge de minério, além da reversão de provisão com impostos verificado no período”, disse a CSN.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia foi de R$ 2,263 bilhões no trimestre, representando uma queda de 31% ante igual etapa do ano anterior.
A margem Ebitda ajustada da CSN foi de 19,8%, configurando uma queda de 7,6 pontos percentuais (p.p.) ante o trimestre imediatamente anterior, e redução de 9,8 p.p. ante os 29,7% vistos em igual etapa do ano anterior.
A CSN no 2T23 também mostrou uma receita líquida de R$ 10,989 bilhões, representando uma queda de 2,9% em relação ao primeiro trimestre, porém 4% maior na base anual.
“Esse desempenho reflete os menores preços realizados no setor de mineração que acabou por compensar o recorde de vendas verificado no segmento e as melhoras operacionais observadas nos segmentos de siderurgia e cimentos”, pontuou a companhia.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,186 bilhão no segundo trimestre de 2023, praticamente estável frente ao trimestre anterior, como consequência da manutenção do custo da dívida e menor impacto das ações da Usiminas.
O lucro bruto da CSN atingiu a cifra de R$ 2,243 bilhões no segundo trimestre de 2023, uma redução de 25% na comparação com igual etapa de 2022.
Adicionalmente, a CSN informou que manteve a sua política de carregar um caixa elevado, que neste trimestre atingiu o patamar de R$ 12,5 bilhões.
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