A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (CSNA3) informou que precificou, nesta quinta (3), uma oferta de títulos de dívida que soma um montante de US$ 850 milhões, cujo vencimento data para 2031, com juros de 4,625% ao ano. A informação foi dada em comunicado ao mercado nesta sexta-feira (4).
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A CSN, no anúncio da operação, deu sinalização de juros acima de 5%, contudo o bônus foi vendido com o retorno abaixo, ficando em 4,625%. A demanda pelos títulos foi de cerca de US$ 4,8 bilhões.
A companhia ressalta que o movimento se dá para fins corporativos, incluindo gestão de passivos, e deve usar os recursos para financiar a recompra de outra emissão, datada para vencer em 2023, cujo montante é de US$ 925 milhões. Na operação, trabalharam:
- BTG Pactual (BPAC11)
- Citigroup
- Goldman Sachs
- Jefferies
- Morgan Stanley
- Safra
- UBS Investment Bank
- XP
“Os títulos foram oferecidos a investidores institucionais qualificados em conformidade com a lei de mercado de capitais dos Estados Unidos da América e alterações posteriores e para cidadãos não-americanos em operações internacionais fora dos Estados Unidos”, diz a companhia, no documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
CSN deve aumentar preços em 15% nos próximos 60 dias
A CSN em meados da metade de maio, informou aos seus clientes que aumentará os preços em até 15% nos próximos dois meses em toda a linha. Serão 7,5% em junho e mais 7,5% em julho. O reajuste em duas etapas será aplicado para facilitar a compra dos clientes e o mercado de uma forma geral.
O vice-presidente Comercial da companhia, Luiz Fernando Martinez, disse que a companhia, numa mudança de estratégia, não terá mais contratos com as montadoras maiores que 3 meses, regra que vale também para toda a linha branca.
Segundo o executivo da CSN, montadoras e linha branca terão reajustes de cerca de 70% em julho. “Fizemos o último reajuste para montadoras e linha branca em janeiro de 2021. O preço precisa ser corrigido”, disse.
