CSN (CSNA3) cria comitê de ESG e aprova nova política de sustentabilidade
A CSN (CSNA3) criou nesta quarta-feira (3), através de assembleia do seu conselho de administração, um comitê de assessoramento de práticas ESG, sigla para Environmental, Social and Corporate Governance (ambiente, social e governança corporativa, em tradução livre). A siderúrgica aprovou uma nova política de sustentabilidade.
Segundo a ata da reunião, o comitê ficará responsável por apoiar o conselho de administração apresentando propostas e acompanhando projetos para que a CSN ande em linha com o princípios do Pacto Global da ONU.
Além disso, desenvolverá uma base de dados ligada às questões da sustentabilidade e de governança, apontará riscos e métricas ESG para as iniciativas da empresa e trabalhará a cultura interna da companhia.
“O conselho de administração, considerando que os temas socioambientais e de governança são reconhecidos pelos administradores da companhia como de grande relevância e essenciais para a perpetuidade das atividades do grupo econômico como um todo aprovou a criação de um Comitê ESG”, diz o documento divulgado pela CSN.
O Comitê ESG da CSN já teve seus membros definidos para o próximo ano. Victoria Steinbruch assume, no primeiro momento, a presidência do grupo, com Felipe Steinbruch no cargo de vice. Os dois são filhos de Benjamin Steinbruch, diretor-executivo (CEO) da companhia.
No primeiro momento, o comitê durará cinco anos, mandato que pode ser renovado posteriormente por igual período se houver novo aval do conselho de administração. O regime interno e o orçamento que serão destinados a nova área da CSN ainda serão definidos.
CSN foi vista como uma das piores empresas brasileiras na questão ESG
No ano passado, em levantamento feito pela Itaú BBA com 58 gestoras de investimentos, a CSN era uma das companhias que ficavam com a pior percepção no tema ESG, junto com a Usiminas (USIM5) e a Vale (VALE3), todas do ramo da mineração e da siderurgia.
Em seu último relatório, a CSN trouxe destaque para o ESG, afirmando que 2020 foi um ano marcante para o desenvovilmento de inicitavas nessa direção no grupo. Em outubro, a companhia assinou, por exemplo, o Pacto Global, das Nações Unidas, se juntando à Plataforma de Ação pelo Clima.
Sobre a nova política de sustentabilidade, a CSN não divulgou maiores informações, apenas que o documento ficará guardado em sua sede.