Depois de ter sido obrigada a tomar medidas de segurança para evitar o rompimento da barragem da Mina de Fernandinho, a CSN (CSNA3) disse na noite de sexta-feira (4) que obras vinham sendo realizadas e a barragem não apresenta o “risco nas escalas mencionadas”.
Ontem, o Estado de Minas Gerais conseguiu liminar contra a CSN e sua controlada Minérios Nacional, alegando suposta instabilidade e risco de rompimento na estrutura da Barragem B2A, localizada no município de Rio Acima, próximo a Belo Horizonte.
A liminar obriga a tomada de precauções, nenhuma das quais implica em suspensão das atividades da mina de Fernandinho ou de qualquer outra unidade, ressaltou a CSN, no prazo de até 5 e 30 dias.
“A Barragem B2A não envolve riscos à população, pois todos os moradores da Zona de Autossalvamento já foram realocados, tampouco representa impactos relevantes na produção das Companhias”, disse a siderúrgica.
CSN diz que governo de MG exagerou
De acordo com a empresa, a Barragem B2A está classificada em nível 2 de emergência e as as obras vinham sendo realizadas conforme determina a empresa projetista. “Portanto, não apresenta risco nas escalasmencionadasna Ação Civil Pública, o que será devidamente comprovado às autoridades.”
Adicionalmente, a CSN disse: a barragem está, desde julho de 2019, passando por obras de rebaixamento da freática, as quais consistem na retirada de água subterrânea. O objetivo é torná-la mais segura. Posteriormente, iniciará o processo de descaracterização.
As obras na Barragem B2A, no entanto, estão paralisadas por determinação da Agência Nacional de Mineração, para averiguações.
Última cotação de CSNA3
A ação ordinária da CSN (CSNA3) fechou o pregão passado em queda de 2,08%, a R$ 45,62. O Ibovespa, índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encerrou na máxima de 130.125,78 pontos.