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CSN (CSNA3) tem prejuízo no 3T e ações caem

CSN (CSNA3). Foto: Reprodução/Facebook

CSN (CSNA3). Foto: Reprodução/Facebook

A CSN (CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 751 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo lucro de R$ 91 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Na comparação com o prejuízo do trimestre anterior, houve piora de 237,3%.

Em linha com os números, as ações recuam no Ibovespa nesta quarta-feira (13). Por volta das 11h30, as ações da CSN (CSNA3) caíam 2,62%, cotadas a R$ 10,79.

Segundo a CSN, o aumento no prejuízo se deu pois o o segundo trimestre havia sido beneficiado pelas operações de hedge de minério, um efeito que não se repetiu. Além disso, o impacto negativo do resultado mais do que compensou o efeito positivo gerado pela reversão de IR/CS, devido ao aumento no reconhecimento de imposto diferido no período.

O Ebitda da CSN somou R$ 2,284 bilhões, queda de 18,9% em relação ao ano anterior. De acordo com a empresa, a queda se deve exclusivamente ao recuo nos preços do minério de ferro, que impactou os resultados, apesar de um trimestre forte em vendas na mineração e cimentos, com recordes em ambos, e um crescimento de 9% nas vendas domésticas de siderurgia.

A administração da CSN destacou que a queda nos preços internacionais das commodities, especialmente na mineração, devido à incerteza sobre a demanda chinesa, foi um fator negativo.

Em contrapartida, a sólida performance comercial reflete um bom posicionamento para manter resultados positivos no futuro, especialmente com a recuperação do segmento de siderurgia, que, apesar de ainda operar com margens reduzidas, mostra sinais consistentes de melhoria.

Em relatório, a XP listou alguns pontos positivos do balanço da CSN:

“Com os resultados vindo ligeiramente abaixo de nossas estimativas, impulsionados pelo desempenho mais fraco da divisão de mineração, mantemos nossa visão Neutra para as ações CSNA3“, diz o relatório da XP.

Como motivos de preocupação sobre a CSN, a casa cita uma perspectiva pouco inspiradora para o mercado imobiliário da China e pressões contínuas sobre os preços na divisão de aço em meio a uma competição intensificada de produtos importados e aos altos níveis de paridade de importação de aço plano, o que está dificultando novos aumentos de preços.

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