CSN (CSNA3) anuncia US$ 500 milhões em títulos para recompra de debêntures
A Companhia Siderúrgica Nacional, ou CSN (CSNA3), anunciou nesta sexta-feira (4) oferta de títulos representativos de dívida no valor de US$ 500 milhões com vencimentos para daqui 10 anos, em 2032, e juros de 5,875% ao ano.
Segundo informou a companhia, a emissão das debêntures tem como intenção refinanciar e recomprar as Senior Unsecured Guaranteed Notes, títulos de dívida a 7,625% a.a., com vencimento para 2026, e outros “fins corporativos diversos, incluindo para fins de gestão de passivos”.
Pelo comunicado, os títulos serão emitidos pela CSN Resources, subsidiária da CSN.
Ontem (3), a CSN havia informado que iniciaria programa de recompra no exterior de até US$ 300 milhões dos títulos de dívida Senior Unsecured Guaranteed Notes, em circulação no mercado internacional. O programa de recompra equivale a até metade dos títulos emitidos, cujo valor do principal devido é de US$ 600 milhões.
Conforme anunciou, o preço total inclui o pagamento de prêmio pela aceitação de oferta antecipada de 3% a cada US$ 1 mil. “Adicionalmente, serão pagos os juros acumulados até a data aplicável de liquidação da recompra, mas excluindo a referida data de liquidação”, informa.
A CSN ressalta, entretanto, que a consumação da recompra deve atender as condições precedentes previstas nos documentos da oferta de recompra.
Sobre os novos títulos emitidos, a companhia afirma que eles serão oferecidos a investidores institucionais qualificados e “não deverão ser ofertados ou vendidos nos Estados Unidos, ou para cidadãos americanos”.
“A emissão das Notes não foi, e nem será, registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A emissão das Notes não será realizada no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública segundo as disposições legais e regulamentares brasileiras”, reforça.
Cotação da CSN
Os papéis da CSN são negociados nesta sexta-feira (4) próximos à estabilidade intradia, com valorização de 0,08% a R$ 26,54. No acumulado do mês, as ações têm alta de 13,23%, enquanto que no acumulado de 12 meses, recuam 16,72%.