Tereza Cristina irá a países árabes para melhorar relações comerciais
Nesta segunda-feira (26), o Ministério da Agricultura confirmou que em setembro, a ministra Tereza Cristina irá viajar a três países árabes.
Durante os dias 14 a 23 de setembro, a equipe, que é liderada por Cristina, passará pelo Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, com o objetivo principal de melhorar as relações comerciais, após a ameaça de transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém feita pelo presidente Jair Bolsonaro, a mudança, no entanto, não foi concretizada.
Em evento na Câmara Árabe, em São Paulo, a ministra declarou: “o Brasil tem condições de ampliar o fornecimento de diversos produtos agrícolas já importados pela Liga Árabe, mas que ainda tem representação ínfima na pauta de exportação brasileira para seus países. É o caso do algodão, do cacau e de frutas secas ou frescas, como goiaba, manga e limão”, salientou Cristina.
Além dos países árabes, a ministra também irá comparecer na feira de Anuga, na cidade de Colônia na Alemanha. O evento, que é considerado uma referência no setor de alimentos e bebidas, acontecerá em outubro e reunirá a ministra com importantes empresários alemães e a ministra da Agricultura da Alemanha, Julia Klöckner.
Declaração de Macron foi oportunista, diz Cristina
Nesta segunda-feira (26), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a fala do presidente da França, Emmanuel Macron, em relação às queimadas na Amazônia “foi oportunista”.
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Durante evento na Câmara árabe, em São Paulo, a ministra declarou: “Foi oportunista. Foi um problema interno do Brasil, que prejudica a imagem do país, que já não anda muito bem. Só que o bom senso prevaleceu na reunião do G7”, afirmou a ministra sobre a declaração do presidente francês sobre a Amazônia.
“As relações comerciais com a Europa depois da assinatura do acordo deixou com certeza alguns países preocupados pela pujança do nosso agronegócio e pelo mercado que nós podemos tirar, principalmente a Irlanda”, salientou a ministra. “Não é de hoje que os produtores rurais da França vêm se insurgindo contra os produtos brasileiros, querendo denegri-los por um problema de comércio”, completou Cristina.