Criptomoedas em queda livre: Binance congela negociações da Ethereum

As criptomoedas despencam na manhã desta quarta-feira (19), continuando a tendência iniciada ontem, após a China proibir bancos e empresas financeiras de oferecerem serviços com as moedas digitais.

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O Bitcoin, maior das criptomoedas em valor de mercado, recua mais de 25% por volta das 10h, vendida a US$ 31,4 mil – pior valor desde o início de janeiro deste ano. A Ethereum, segunda maior cripto, recua 24,48%, negociada a US$ 2.550 – a Binance, uma das principais bolsas de moedas digitais do mundo, chegou a interromper as negociações da Ethereum por conta do grande volume de vendas.

O HASH11, primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, que replica o desempenho de uma série de moedas digitais, abriu em queda de 15%, negociado a R$ 38,75.

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Alguns especialistas afirmam que as notícias que vincularam ontem seriam “requentadas”, uma vez que a China já teria implementado essas regras há algum tempo. Qiao Wang, ex-empresário da Messari e que atua na DeFi Alliance afirmou em seu Twitter que tudo é um mal entendido, e que a notícia sobre as proibições não é nova.


Outros, porém, dizem que as mudanças agora, além das transações – que já estavam proibidas -, impedem as pessoas de possuírem criptomoedas no país. O alerta dos bancos chineses impede não apenas a utilização das moedas digitais mas também os investimentos nestes ativos.

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Criptomoedas já vinham em sequência de quedas

Antes disso, na semana passada, as criptomoedas, principalmente a Bitcoin, já vinham sofrendo duros golpes. Tudo iniciou quando o diretor-executivo (CEO) da Tesla, Elon Musk, fez algumas piadas e comentários dúbios sobre a Dogecoin, que ele até então apoiava, em um programa de televisão. As falas acabaram respigando em várias moedas digitais.

Após isso, no meio da semana, o mesmo Musk anunciou que a Tesla deixaria de aceitar o Bitcoin em sua transações por conta dos “prejuízos ambientais”, apenas cerca de três após anunciar que aceitaria o ativo como forma de pagamento dos seus carros.

O aviso do Banco do Povo da China, para alguns, é fruto justamente da alta volatilidade vista nas últimas semanas nas criptomoedas.

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Vitor Azevedo

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