A Natura (NTCO3) anunciou na noite desta quinta-feira (4) seus resultados do quarto trimestre de 2020, com a companhia apurando um lucro líquido de R$ 177,4 milhões, revertendo prejuízo de R$ 176,1 milhões do mesmo período de 2019.
A Natura atribuiu o resultado ao maior Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que cresceu 21,3%, chegando a R$ 1,254 bilhão, e menor despesas com imposto de renda.
A receita líquida consolidada do período aumentou 24,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, impulsionada pelo crescimento em todos os segmentos.
“O grupo superou fortemente o mercado global de CFT [Cosméticos, Fragrâncias e Produtos de Higiene Pessoal ] em mais de 6 pontos percentuais no trimestre e no ano, impulsionado por venda por relações digital (social selling) e e-commerce”, salientou a Natura no relatório.
As vendas por meio de social selling e do e-commerce da companhia tiveram crescimento de 79% no quarto trimestre de 2020. No período, todas as marcas registraram o maior nível da história de vendas por meio do e-commerce.
O índice de alavancagem, obtido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda, ficou em 0,97%. A Natura concluiu um aumento de capital de US$ 1 bilhão (ou R$ 5,6 bilhões) no trimestre e pagou antecipadamente US$ 900 milhões em títulos da Avon com vencimento em 2022.
“Essas iniciativas, aliadas à forte geração de caixa de R$ 1,0 bilhão no período, resultaram em uma posição de caixa robusta, permitindo uma forte desalavancagem do grupo e garantindo o cumprimento de nossos covenants financeiros”, destacou a empresa.
Além disso, a companhia ressaltou que atingiu US$ 25,5 milhões em sinergias empresariais da integração da Avon, acima das projeções da Natura.
Última cotação da Natura
As ações ordinárias da Natura fecharam o pregão de hoje em alta de 0,17%, a R$ 47,42.