Segundo Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) já consentiram com a possibilidade de juros menores para o crédito imobiliário.
O presidente do banco afirmou na última quinta-feira (15) que o banco estatal está perto de anunciar oficialmente o lançamento de novas linhas de crédito imobiliário através do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Linhas de crédito imobiliário
As novas linhas de crédito a serem criadas, com custo indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), podem substituir a Taxa Referencial (TR) pela nova métrica em novos contratos de financiamento.
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Guimarães afirmou que, na última quarta-feira (14), o CMN promoveu uma importante reunião no Ministério da Economia. Embora após a reunião ter sido feito nenhum anúncio acerca do crédito imobiliário, na última quinta-feira (15), o CEO disse à imprensa: “Estamos focando no setor imobiliário”. “Certamente, a taxa de juros do crédito imobiliário indexado ao IPCA será bem menor”, acrescentou o presidente da Caixa.
Atualmente, quem utiliza o SFH para financiar um imóvel paga uma taxa de juros fixa. O limite é de 12% mais a TR, que pode atualizar o saldo devedor. Hoje, a taxa referencial está zerada, portanto, quem financia o imóvel paga, na realidade, apenas o valor fixo pré-determinado.
Os dados mais atualizados do Banco Central mostraram que a taxa média de juros cobrada em financiamentos imobiliários acordados em maio desse ano foi de 7,7% a.a quando feito junto ao SFH.
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Quem financiou o imóvel com as taxas de mercado, teve acesso a um juro 1,5% maior. A média apurada foi de 9,2%. O SFH possui um custo mais baixo, consequentemente, disponibiliza um crédito imobiliário facilitado, pois utiliza recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).