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Credit Suisse corta preço-alvo da B3 (B3SA3) com risco e baixa do Ibovespa

B3

Sede da B3 em São Paulo - Foto: Divulgação

Em relatório recente, o Credit Suisse reduziu suas expectativas com a B3 (B3SA3), cortando o preço-alvo dos papéis da empresa de R$ 22 para R$ 16. Pesaram na conclusão da análise o cenário de risco, queda no volume de ações e a desvalorização do Ibovespa para o patamar de 110 mil pontos.

“Continuamos a manter um expectativa de velocidade de ‘virada’ de 150%, pois acreditamos que houve uma mudança estrutural para cima em relação aos níveis pré-pandêmicos, reforçada pelos recentes dados operacionais da B3 e bolsas em todo o mundo”, ressalta o Credit Suisse sobre as ações da B3.

Os analistas ainda vêm possibilidade de retorno nos patamares atuais, mas frisam a incerteza política e o ambiente macro relativamente desfavorável, o que pode ocasionar quedas e volatilidade.

Os papéis ainda são negociados em múltiplos abaixo da média histórica, segundo o Credit Suisse – o que deve dar margem para um upside em relação ao preço atual.

“Nós acreditamos que o maior o risco de curto a médio prazo para B3 é um declínio adicional no índice Bovespa no aumento político e incerteza macro, afetando os volumes de ações – seguindo a correção significativa do mercado, em 9x preço por lucro. Destacamos que o mercado de ações brasileiro está agora sendo negociado mais perto de sua baixa de 2016″, acrescentam os analistas.

B3 tem alta de 24% no volume de setembro

A companhia divulgou na sexta-feira (8) seus destaques operacionais. Segundo a empresa da Bolsa de Valores, foi registrado em setembro um volume financeiro médio diário de R$ 34,705 bilhões, que representa alta de 24% na comparação anual. Em agosto o crescimento foi de 2%.

De acordo com a bolsa, os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 33,493 bilhões na média diária, alta anual de 22,9%, e mensal de 1,5%.

O número de investidores ativos cresceu 3,34 milhões, 29,6% a mais que setembro de 2020. Em relação a agosto, houve crescimento de 1,4%. O número de empresas listadas passou de 401 para 455 em 12 meses. O valor de mercado das empresas cresceu 24,5% na mesma base de comparação, mas recuou 5,8% em um mês, para R$ 5,183 trilhões.

No mercado de derivativos e futuros, o volume de contratos cresceu 24,6% na comparação anual, e 16,1% na mensal, para 5,398 milhões. Ainda no mercado de futuros, a receita média por contrato teve recuo de 19,7% na comparação com setembro de 2020, para R$ 1,711. Em relação a agosto, a queda foi de 14,55% no indicador.

CRGI passa a deter 10% dos papéis B3SA3

Também na sexta (8), a B3 informou que a Capital Research Global Investors (CRGI) passou a deter 616.611.036 ações ordinárias da companhia, o que corresponde a 10,06% das ações emitidas pela B3.

“A CRGI aumentou a participação que administra em ações ON da B3, passando a administrar um total de 616.611.036 de ações da companhia, que representam 10,06% dessa espécie de ação” explica o comunicado.

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