Ex-presidente do BC será o presidente do novo conselho do Credit Suisse
A instituição financeira suíça, Credit Suisse, informou nesta quinta-feira (5), que o ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, será o novo presidente do conselho do banco suíço no Brasil.
“Na posição de presidente do conselho, não estatutário, Ilan desempenhará o papel estratégico de promover uma colaboração cada vez mais forte entre todas as divisões do Credit Suisse no Brasil”, informou a instituição por comunicado.
O banco ressalta que Godfajn auxiliará nas definições de estratégias, sendo uma delas o fortalecimento de economias que participam da cúpula do G20.
“Além disso, participará ativamente de discussões sobre cenários de médio e longo prazos, analisará oportunidades de investimento, buscará e desenvolverá produtos e serviços e ajudará a definir estratégias de investimento”, informou o documento.
Credit Suisse registra alta de 45% no lucro líquido
O banco suíço, Credit Suisse, conseguiu um significativo crescimento no segundo trimestre deste ano. De acordo com o resultado divulgado nesta quarta-feira (31), o banco de investimentos obteve lucro líquido de US$ 945,6 milhões.
No ano anterior, no mesmo período, o Credit havia atingido um lucro de aproximadamente US$ 653 milhões. Ou seja, o avanço no segundo trimestre deste ano, ante 2018, foi de 45%. O crescimento no segundo trimestre se deve as operações de mercados e aos negócios domésticos.
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A receita permaneceu estável no período. O valor está em US$ 5,63. As estimativas dos especialistas indicavam lucro líquido de aproximadamente US$ 813 milhões e US$ 5,37 bilhões neste trimestre.
Em comunicado, o executivo-chefe do Credit Suisse, Tidjane Thiam, comentou os resultados do banco de investimentos.“Esses resultados… indicam que nosso banco emergiu de três anos de reestruturação com uma franquia forte e uma plataforma eficiente, permitindo-nos dar apoio a nossos clientes e gerar crescentes retornos para nossos acionistas”.
Entre 2015 e 2017, o banco de investimentos teve que lidar com danos em sua receita e em seu lucro. Isso porque teve que gastar para reestruturar o banco, fazer acordos legais e lidar com as mudanças tributárias nos Estados Unidos. Entretanto, em 2018, a companhia lucrou US$ 2,08 bilhões.
O banco ainda informou que os resultados deste trimestre deixou a instituição “mais sustentável”. O Credit Suisse aguarda um acordo de comércio entre Estados Unidos e China, que pode impulsionar ainda mais a instituição.
