Em relatório gerencial relativo a janeiro, o fundo imobiliário CPTS11 divulgou que teve um resultado de R$ 26,27 milhões no período. Esse valor foi 42,9% maior que o reportado no mês anterior, quando o resultado tinha sido de R$ 18,38 milhões.
No mês de janeiro, as receitas do FII CPTS11 somaram R$ 30,74 milhões. Já as despesas do fundo imobiliário totalizaram R$ 4,46 milhões no mesmo período.
O resultado mais recente do CPTS11 foi o maior desde setembro do ano passado. Na ocasião, o valor tinha sido de R$ 32,44 milhões.
O resultado por cota em janeiro de 2023 foi de R$ 0,83. Já a distribuição de dividendos relativa ao primeiro mês deste ano foi de R$ 0,75 por cota. Com isso, o resultado acumulado pelo Capitania Securities II foi de R$ 0,08 no período.
Os dividendos mais recentes do CPTS11 foram os maiores desde o resultado de outubro de 2022, quando o valor por cota tinha sido de R$ 0,85.
Segundo o CPTS11, os rendimentos de janeiro equivalem a 101,12% do CDI (CDI equivalente, descontado Imposto de Renda com alíquota de 15%).
Já os dividendos acumulados nos últimos 12 meses foram de R$ 11,30 — ante R$ 9,36 do CDI equivalente no mesmo período. Este comparativo com o CDI é calculado com base no retorno mensal do CDI líquido sobre a cota patrimonial do CPTS11.
Negociação do CPTS11 na bolsa de valores em janeiro
Em janeiro, foram negociadas 1,79 milhão de cotas do FII Capitania Securities II na bolsa de valores brasileira, sendo 263,6 mil negócios. O volume no período foi de R$ 142,78 milhões. Isso representa uma média diária de R$ 6,49 milhões.
O fundo CPTS11 foi negociado em todos os pregões de janeiro e finalizou o período com 207,6 mil cotistas. Esse total representa um crescimento de 2,35% em comparação ao mês anterior.
Comentário do gestor sobre o resultado de janeiro
O gestor do Capitania Securities II comenta que o resultado recorrente da carteira de recebíveis do FII “está retornando à média histórica, dado o fim da deflação”.
Segundo o gestor, o patrimônio líquido do CPTS11 “sofreu com a abertura da curva de juros no período, afetando sua cota patrimonial, que passou de R$ 88,76 para R$ 87,82”.
No caso da carteira de FIIs, o gestor cita que, assim como o IFIX no mês, “apresentou queda, apesar de em proporção menor”.
No entendimento do gestor, o cenário de abertura da curva de juros e queda de fundos imobiliários “tornam desafiadora a realização de ganho de capital pela gestão, fazendo com que o resultado não recorrente do fundo (ganho de capital com FIIs e ganho de capital com CRIs) tenha pouca contribuição para o resultado”.
A gestão do CPTS11 lembra que seu foco permanece é a elevação “da taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade a taxas mais altas, acompanhando a abertura da curva de juros”.