Ícone do site Suno Notícias

CPTS11 gira carteira e produz resultados maiores no mês. Como ficam os dividendos?

FII CPTS11 - Fonte: Pixabay

FII CPTS11 - Fonte: Pixabay

O Capitânia Securities II (CPTS11) informou nesta terça-feira (23) que o giro de sua carteira produziu resultados maiores referentes ao mês de julho. Com isso, a gestora espera que a deflação de julho e dos próximos meses não afete a distribuição do fundo.

O valor total dos resultados de julho foi de R$ 35,883 milhões, enquanto em junho o fundo fechou em R$ 35,385 milhões. Desta forma, os dividendos do CPTS11 foram de R$ 1,10 por cota. Este valor equivale a 142,30% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação à cota de mercado.

Como o fundo produziu resultados maiores que o valor distribuído, o CPTS11 possui R$ 0,10 por cota de reserva acumulada, que poderá ser distribuída nos próximos meses. Além disso, o FII possui resultados de atualização monetária da carteira de CRI, que está em R$ 26.6 milhões (R$ 0,84/cota)

No total, o fundo adquiriu R$ 386 milhões em CRIs, a uma taxa média de IPCA + 7.23%. Na ponta vendedora, o fundo vendeu R$ 410 milhões em CRIs a uma taxa média de IPCA + 6.83%, gerando lucros. Em relação às cotas de FIIs o fundo também acumulou ganho de capital.

Redução da deflação o CPTS11 pagará menos? Veja a resposta da gestora

Quanto aos indicadores inflacionários, a atual deflação refletida no IPCA de julho e projetada também para agosto não deve impactar a distribuição do fundo.

A gestora explica que a reserva de resultado acumulado e a posição em FIIs, que tende a se recuperar conforme o mercado passe a precificar no preço dos ativos neste fim do ciclo de alta dos juros, ajudarão a manter o patamar de distribuição do fundo.

Por isso, o CPTS11 prosseguirá com seu giro de carteira – tanto dos ativos de crédito quanto dos fundos imobiliários investidos pelo fundo.

Como funciona o giro dos ativos do fundo?

A gestora reforçou que o CPTS11 quer aumentar a taxa média de aquisição dos papéis via reciclagem da carteira em operações de mesmo perfil de crédito high grade.

Em outras palavras, o fundo seguirá refazendo o mesmo tipo de transação desembolsada pelo fundo em termos de risco, porém com uma taxa superior. Em paralelo, o FII continuará vendendo CRIs no mercado secundário para abrir espaço para estes novos desembolsos.

O fundo possui um programa de alocações (pipeline) acima de R$ 1 bilhão, com taxas entre IPCA + 7.0% e 7.8% que serão desembolsadas nos próximos meses.

Neste ponto, a gestora procura taxas entre IPCA + 7.5% e 8.0%, que está no limite para transações realmente high grade. Isso porque essas taxas geralmente financiam a aquisição de imóveis prontos de renda, que têm sido transacionados a cap rates de 7.0% a 9.0%. Ou seja, são retornos acima daquele patamar. Certamente o fundo “compraria” mais risco.

Por fim, a gestora deixa claro que a carteira do CPTS11 segue 100% saudável, com os imóveis apresentando resultados acima do que havia sido orçado no nascimento das transações.

O Capitânia Sucurities II é um fundo de papel. O foco dos seus investimentos são ativos de crédito relacionados ao mercado imobiliários. Em complemento, o fundo também aloca seu capital em cotas de outros fundos imobiliários.

Já investe em CPTS11? Então, este evento é para você! Participe do maior evento presencial de Fundos Imobiliários e entenda como pensam os principais gestores do mercado. Clique aqui e garanta o seu lugar! Vagas limitadas”

Sair da versão mobile