A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira (17) que ouvirá Joaquim Levy no dia 26 de junho, às 14h30.
O ex-presidente do BNDES dará esclarecimentos sobre a gestão da instituição. No dia 9 de abril, foi aberto um requerimento do deputado Elias Vaz (PSB-GO) para que Levy fosse ouvido pela CPI. O pedido só foi aprovado nesta segunda-feira, após o anúncio da demissão do executivo.
Além do deputado Elias Vaz, os parlamentares Alencar Santana Braga (PT-SP) e Margarida Salomão (PT-MG) também são autores do requerimento. Por conta da autoria, os três deputados possuem prioridade para questionar Joaquim Levy.
O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), presidente da CPI, foi responsável por definir a data da convocação do executivo.
Demissão de Levy
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, pediu demissão do cargo. O pedido foi entregue ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e anunciado na manhã do último domingo (16).
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“Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda”, disse Levy em um trecho da nota divulgada.
Um dia antes do pedido de demissão, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Levy estava com a “cabeça a prêmio” e ameaçou demiti-lo.
Explicações sobre a “caixa-preta”
A CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quer explicações de Joaquim Levy sobre a caixa-preta dos empréstimos internacionais do banco.
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“Agora é o momento para ele explicar por que não abriu a caixa preta do BNDES. A missão dele era mostrar os empréstimos internacionais, para países da América e da África, para a JBS também”, disse José Nelto, líder do Podemos-GO.