O Conselho de Administração da CPFL Energia (CPFE3), controlada pela chinesa State Grid, anunciou nesta terça-feira (21) a aprovação da adoção de uma política de distribuição de dividendos.
De acordo com a CPFL, no mínimo 50% do lucro líquido ajustado deve ser repassado aos acionistas na forma de dividendos anualmente.
A companhia de energia também informou que a política de dividendos “estabelece os fatores que influenciarão nos valores das distribuições, dentre os quais destacam-se:
- a condição financeira da sociedade anônima;
- suas perspectivas futuras;
- as condições macroeconômicas;
- revisões e reajustes tarifários;
- mudanças regulatórias;
- e a estratégia de crescimento da companhia”.
A empresa também informou que obrigações constantes dos contratos financeiros da sociedade anônima podem limitar o valor dos dividendos e/ou dos Juros sobre o Capital Próprio (JCP) a serem distribuídos.
Com a novidade, as ações da companhia na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) subiam 3,09% a R$ 30,00 no fim da sessão.
Clique aqui e confira o comunicado ao mercado na íntegra.
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CPFL Energia negocia compra da CPFL Energias Renováveis
Também nesta data, a CPFL Energia publicou fato relevante contendo informações acerca de um memorando de entendimentos vinculante (MOU) celebrado com a sua controladora, a State Grid.
No documento, está expressa a intenção da compra da totalidade da participação da chinesa na CPFL Energias Renováveis (CPRE3).
A negociação tem por objetivo que a CPFL Energia detenha grande parte da CPFL Energias Renováveis. À exceção das ações pertencentes aos acionistas minoritários.
De acordo com a empresa de energia que deve comprar o segmento de energias renováveis, caso a operação venha a se concretizar, a medida evita a necessidade da CPFL Energia emitir novas ações, e consequentemente descumprir com o regulamento do Novo Mercado.
O fato relevante observa que a State Grid já “declarou que aceita vender as ações a um preço por ação de R$ 16,85”.
De acordo com a CPFL Energia, as condições da operação são:
- que a operação está sujeita à conclusão bem sucedida da oferta. Tendo em vista que a compradora pretende usar até a totalidade dos recursos líquidos obtidos com a fatia primária da oferta, para financiar a aquisição;
- que a operação está sujeita à aprovação pelos órgãos competentes de cada parte;
- que o valor a ser pago pela totalidade das ações de emissão da CPFL Energias Renováveis, detidas pela State Grid, será negociado e determinado de maneira independente pelas empresas envolvidas na negociação.