A CPFL Energia (CPFE3) confirmou, última segunda-feira (28), que está analisando comprar a Companhia Energética de Brasília (CEB-D).
“O Grupo CPFL está constantemente analisando oportunidades de investimento no Brasil que estejam em consonância com a estratégia traçada no seu plano de negócios”, informou o documento da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se explicando da notícia sobre o interesse de compra publicado pelo jornal “Valor Econômico”.
Na última quarta-feira (24), o veículo informou que a CPFL e a Equatorial (EQTL3) são potenciais compradores. A CEB-D está em processo de privatização. Segundo o jornal, a venda, modelada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será feita por meio de leilão e a expectativa é que aconteça ainda este ano.
“Neste contexto, investimentos tais como, mas não limitados ao caso veiculado pela imprensa, são oportunamente analisados”, informou a companhia.
A CEB-D é uma sociedade de economia mista de capita fechado, o único controlador é a CEB, holding de capital aberto controlada pelo Distrito Federal. A área de concessão da CEB-D atende três milhões de pessoas e abrange todo o Distrito Federal. A companhia acumula prejuízos e tem endividamento alto.
O BNDES contratou a assessoria financeira BR Partners, a consultoria LMDM, o banco Plural, a consultoria Thymos Energia e o escritório de advocacia Almeida, Rotenberg e Boscoli para a avaliação e realização de road show.
CPFL Energia aprova pagamento de R$ 2 bilhões em dividendos
A CPFL informou, em julho deste ano, através de aviso aos acionistas que aprovou em Assembleia Geral Ordinária (AGO) o pagamento de R$ 2.075.179.610,86 em dividendos. O montante equivale a pouco mais de R$ 1,80 por ação ordinária de emissão da companhia.
De acordo com o comunicado da CPFL, o pagamento dos dividendos será feito em uma parcela única até o final desse ano, entretanto, a data específica ainda será informada. Além disso, os acionistas que terão direito ao montante são aqueles que possuem ações nessa segunda-feira.
Neste momento, as ações estão sendo negociadas como ‘ex-dividendo‘.
A companhia explicou que para os acionistas com ações custodiadas no Banco do Brasil, os valores serão pagos mediante crédito em conta corrente, conforme dados dos respectivos acionistas, existentes no cadastro da instituição. Já “os pagamentos relativos às ações depositadas na custódia da B3 serão creditados àquela entidade e as Instituições Custodiantes se encarregarão de repassá-los aos respectivos acionistas titulares”, informou a CPFL.