CPFL (CPFE3) irá pagar R$ 2 bilhões em dividendos no dia 30 deste mês
A CPFL Energia (CPFE3) comunicou ao mercado que o pagamento de dividendos no valor total de R$ 2 bilhões será realizado no dia 30 de novembro deste ano.
Segundo o fato relevante, o montante de R$ 2 bilhões é equivalentes a R$ 1,80 por ação ordinária de emissão da CPFL. Farão jus aos dividendos os acionistas detentores dos papéis em 27 de julho, sendo que a partir de 28 de julho, as ações passaram a ser negociadas “ex-dividendos” na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
“Lembramos aos acionistas que o pagamento de dividendos será efetuado sem a aplicação de atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e a data do efetivo pagamento”, informou o documento.
A companhia ressalta que os acionistas com ações no Banco do Brasil (BBSA3), instituição responsável pela escrituração das ações da empresa, os valores serão pagos mediante crédito em conta corrente.
CPFL Energia confirma interesse na aquisição da CEB-D
A CPFL Energia confirmou, em setembro, que está analisando comprar a Companhia Energética de Brasília (CEB-D).
“O Grupo CPFL está constantemente analisando oportunidades de investimento no Brasil que estejam em consonância com a estratégia traçada no seu plano de negócios”, informou o documento da empresa enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) se explicando da notícia sobre o interesse de compra publicado pelo jornal “Valor Econômico”.
O veículo havia informado que a CPFL e a Equatorial (EQTL3) são potenciais compradores. A CEB-D está em processo de privatização. Segundo o jornal, a venda, modelada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), será feita por meio de leilão e a expectativa é que aconteça ainda este ano.
A CEB-D é uma sociedade de economia mista de capita fechado, o único controlador é a CEB, holding de capital aberto controlada pelo Distrito Federal. A área de concessão da CEB-D atende três milhões de pessoas e abrange todo o Distrito Federal. A companhia acumula prejuízos e tem endividamento alto.
“Neste contexto, investimentos tais como, mas não limitados ao caso veiculado pela imprensa, são oportunamente analisados”, informou a CPFL.