Cosan tem lucro líquido 14,5% maior e acréscimo de 25,6% na receita
A Cosan (CSAN3) divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2019 na última segunda-feira (13). Com lucro líquido de R$ 395,7 milhões no período, e alta de 14,5% ante o primeiro trimestre do ano passado, as ações da empresa de energia oscilam pouco nesta terça-feira (14).
Às 13h45, os papeis ordinários da Cosan tinham alta de 0,45% a R$ 44,29 na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Além de acréscimo do lucro líquido, a empresa brasileira viu a receita líquida subir 25,6% entre janeiro e março de 2019 (R$ 17,057 bilhões), ante um ano antes (R$ R$ 13,582 bilhões).
As demonstrações financeiras da Cosan contabilizaram as atividades, de acordo com a participação, de:
- Raízen Combustíveis (Brasil e Argentina): distribuição de combustíveis. A participação da Cosan é de 50%.
- Raízen Energia: açúcar, etanol e cogeração. A participação da Cosan é de 50%.
- Comgás: distribuição de gás natural. A participação da Cosan é de 95%.
- Moove: lubrificantes, óleos básicos e especialidades. A participação da Cosan é de 70%.
- Corporativo: A participação da Cosan é de 100%.
A Cosan atua nos setores de energia, logística, infraestrutura e gestão de propriedades agrícola.
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Balanço do primeiro trimestre de 2019 da Cosan
O lucro bruto da companhia foi de R$ 1,634 bilhão no primeiro trimestre deste ano, na comparação anual com 2018 (R$ 1,405 bilhão). A expansão foi de 16,3%.
Os custos dos produtos vendidos foi de R$ 15,422 bilhões nos três primeiros meses de 2019. No mesmo período do ano passado, os custos somaram R$ 12,176 bilhões. Desta forma, houve avanço de 16,3%.
Confira abaixo o Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Ebitda) no primeiro trimestre de 2019, na comparação com o primeiro trimestre de 2018:
- Ebitda: R$ 1,447 bilhão, ante R$ 1,192 bilhão entre janeiro e março do ano passado. Houve crescimento de 21,4%.
- Ebitda ajustado: R$ 1,459 bilhão, ante R$ 1,312 bilhão entre janeiro e março do ano passado. Houve crescimento de 11,2%.
A dívida líquida teve crescimento de 34% em um ano. No primeiro trimestre de 2019 somou R$ 11,606 bilhões, contra R$ 8,661 bilhões nos três primeiros meses de 2018.
“O início de 2019 foi marcado por volatilidade no câmbio e nas cotações internacionais de petróleo e açúcar. A melhora na atividade econômica no período contribuiu para o aumento da demanda de gás natural, combustíveis e lubrificantes”, comentou a empresa na divulgação.
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