Cosan reverte prejuízo e obtém lucro líquido de R$ 418 milhões no 2T19
A Cosan (CSAN3) obteve lucro líquido de R$ 418 milhões no segundo trimestre de 2019. O balanço de resultados da empresa foi divulgado após o fechamento do mercado da última segunda-feira (12).
O lucro registrado pela Cosan entre abril e junho reverte o prejuízo de R$ 64,3 milhões contabilizado no mesmo período do ano passado. O valor também foi 5,7% maior ante o primeiro trimestre deste ano.
Os balanço considera os resultados apresentados pelas subsidiárias da companhia. Sendo elas:
- Raízen Combustíveis: Participação da Cosan é de 50%;
- Raízen Energia: Participação de 50%;
- Comgás: Participação é de 99%.
- Moove: Participação de 70%;
- Corporativo: Participação total.
As ações da Cosan, cotadas na Bolsa de Nova York, está operando em alta de 1,31%, por volta das 15h55. Os papéis estão sendo negociados a US$ 13,92.
Resultados da Cosan no segundo trimestre de 2019
A receita líquida da companhia foi de R$ 17,65 bilhões no primeiro semestre deste ano. Na comparação anual, o valor aumentou 31%.
Em relação ao primeiro semestre deste ano, os recursos recebidos pela empresa também indicam alta de 3,5%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), subiu 75,5% em relação a abril, maio e junho de 2018. O valor contabilizou R$ 1.409,6 bilhões no 2T19.
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Entre janeiro e março deste ano, o Ebtida contabilizou R$ 1,447 bilhão. Portanto, o valor registrado no segundo semestre foi 2,6% menor.
O Ebtida ajustado somou R$ 1.181,9 bilhões. O resultado aumentou 14,1% ante o segundo semestre de 2018. No entanto, é 19% menor do que o valor registrado no primeiro semestre deste ano.
A dívida líquida também cresceu em comparação tanto ao mesmo período do ano passado quando ao primeiro trimestre deste ano. Entre abril e junho, o valor somou 12.874,9 bilhões. A alta foi de 18,4% e 10,9% ante o 2T18 e o 1T19, respectivamente.
“O compasso de espera pela aprovação da reforma da Previdência acabou por arrefecer a atividade econômica no trimestre, com níveis de desemprego ainda muito elevados, inibindo crescimento da demanda por combustíveis, gás natural e lubrificantes no Brasil”, diz a Cosan no relatório.
