Bitcoin: Em meio a rali, corretoras de criptomoedas saem do ar
Nesta quinta-feira (7) e sexta-feira (8), dias em que o bitcoin alcançou novas máximas, corretoras de criptomoedas brasileiras apresentaram instabilidade em suas plataformas, com usuários reportando que não estavam conseguindo realizar negociações. Mercado Bitcoin, BitcointoYou, BitcoinTrade, Walltime e Coinext seriam algumas das que apresentaram e apresentam problemas, segundo sites especializados neste mercado.
Em aviso em seu site, a Mercado Bitcoin, maior corretora de criptomoedas do país, afirmou na página inicial de seu site que as quedas e instabilidades se deram por conta do alto volume de transações. Até às 11h10 desta sexta-feira, o anúncio continuava no ar. O time, segundo a empresa, estaria trabalhando para corrigir os problemas.
Oq adianta? O app do Mercado Bitcoin travado dnvoo! Que varzeano
— Johnatan Soares (@johnatansoares) January 8, 2021
Lá fora, Binance e Coinbase, duas das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, também apresentaram problemas em suas plataformas. O CEO da Binance, Changpeng Zhao, foi ao twitter tentar acalmar os clientes.
$80+ billion in trading volume in the last 24 hrs on @Binance. ATH x 2!
We saw some scaling issues today. We probably will see more issues as we continue to grow. We aren’t prefect, but we will fix them as quickly as we can. We appreciate your understanding and support!??? pic.twitter.com/16A2DhWHqB
— CZ ? Binance (@cz_binance) January 4, 2021
Ontem, a moeda digital mais conhecida, o bitcoin, alcançou a marca de US$ 40 mil pela primeira vez na história. Nos primeiros sete dias de 2021, a moeda valorizou mais de 34%. Hoje, a moeda avança mais um dia e tocou US$ 41.000, em nova máxima.
As procuras pelo termo “bitcoin” no Google subiram exponencialmente no último mês. Com as recentes altas, mais pessoas estão procurando investir no ativo.
A equipe do Suno Notícias entrou em contato com o Mercado Bitcoin e com a BitcoinTrade, mas ainda não obteve resposta.
Investidores temem ficar de fora de novo boom
Segundo analistas escutados pela CNBC, investidores, principalmente novatos, estariam fazendo aportes em bitcoin por temerem ficar de fora de um novo rali, em que sucessivas máximas históricas serão alcançadas, como vem acontecendo no último mês.
O investimento no ativo ainda divide opiniões. Alguns defendem que a nova alta é diferente da de 2017, quando o preço da moeda chegou a bater US$ 20 mil e, posteriormente, foi a US$ 3,122 em um período de dois meses.
Investidores famosos, como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller investiram na moeda. Alguns, entretanto, são céticos. Peter Schiff e o economista Nouriel Roubini são alguns dos nomes famosos que apontam que o bitcoin está, novamente, se tornando uma bolha.
Na quinta-feira, o valor total de mercado de todas as criptomoedas, incluindo o bitcoin, superou pela primeira vez o US$ 1 trilhão.