O lucro líquido de agosto foi capaz de praticamente zerar a conta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). No mesmo período do ano passado, a empresa já havia tido um prejuízo de R$ 1,7 bilhão, enquanto o lucro de R$163 milhões no mês passado foi suficiente para deixar o prejuízo acumulado no ano em R$ 1 milhão, bem próximo do zero.
Para o presidente dos Correios, Carlos Fortner, isso representa uma tendência da empresa de conseguir reverter seus rumos, eventualmente chegando ao lucro, devido à “melhoria da eficiência, ganho de qualidade e adequação da política comercial”.
As receitas dos Correios subiram R$800 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as despesas caíram quase R$1 bilhão entre um ano e o outro. Entre os cortes, destacam-se as demissões incentivadas e a cobrança de mensalidade no plano de saúde dos empregados. Até a aprovação do Tribunal Superior do Trabalho para a mudança, 90% dos gastos médicos dos funcionários caíam diretamente na conta da empresa.
Fortner também apontou a melhoria nos serviços prestados pela companhia. Em agosto de 2017, 88,27% das encomendas chegavam no prazo, enquanto agora essa taxa se encontra em 96,83%.