Correios planejam abertura de capital, diz CEO da estatal

O presidente dos Correios, general Juarez Cunha, afirmou na semana passada que a estatal planeja abrir o seu capital. A fala ocorreu durante o podcast “Com a palavra, o presidente dos Correios”, utilizado para a comunicação interna com os funcionários.

“Com vistas à modernização da empresa, já iniciamos estudos para a abertura do capital da empresa. Isso é uma medida fundamental, importante, de maneira que possamos ter um quadro de sócios minoritários”, afirmou no áudio o presidente dos Correios.

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Privatização dos Correios

A opção pela a abertura do capital dos empresa seria uma alternativa a privatização da empresa. No podcast, Juarez Cunha disse que o estudo sobre a privatização será conduzido pelo governo federal. Porém, ele ressaltou que é contra vender a empresa e que terá a oportunidade de manifestar a sua opinião.

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Para o governo, o setor está em processo de transformação. Com isso, a estatal precisa se tornar mais competitiva e ter menos amarras. A solução, segunda a equipe econômica, seria privatiza-la.

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Juarez Cunha defendeu que os Correios são independentes e autossuficientes. Ou seja, não dependem dos recursos do orçamento do Tesouro Nacional. Quando os resultados são negativos, recorre a empréstimos pagos com recursos próprios.

Além disso, acrescentou que a estatal está passando por uma reestruturação e modernização com o objetivo de melhorar a competitividade. A abertura de capital seria utilizada para financiar essas melhorias.

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Cunha lembrou que os estatal presta importante papel social. A estatal é a única empresa que entrega cartas e encomendas em todo Brasil.  “Esse papel é imensurável e não poderá ser realizado por uma empresa não estatal”.

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O setor de encomendas é aberto para a concorrência. Porém, apenas os Correios atuam regularmente por conta da obrigatoriedade da universalização. Já no segmento de cartas, correspondências agrupadas e telegramas, a empresa possui o monopólio de exploração.

Renan Dantas

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