O presidente Jair Bolsonaro disse que o presidente dos Correios, General Juarez Cunha tem “se comportado como um sindicalista”. Desse modo, em entrevistas ao jornalistas nesta sexta-feira (14), Bolsonaro afirmou que demitirá Cunha.
Esse anúncio foi feito um dia após a demissão do ministro Santos Cruz. Conforme Bolsonaro, o General Cunha tem feito afirmações de que os Correios não serão privatizados, além de tirar fotos com os políticos de esquerda. Até o momento, o presidente não sabe quem substituirá o cargo
Privatização
Conforme foi anunciado no dia 25 de abril, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) estaria sendo preparada para a privatização. “Dei sinal verde para estudar a privatização dos Correios. Tem que rememorar o povo o fundo de pensão que a empresa foi foco de corrupção com o mensalão“, disse o Bolsonaro.
No entanto, de acordo com Cunha, caso a empresa seja privatizada, os Correios não sobreviverão. “A Argentina privatizou e teve que retomar porque não deu certo. O Brasil é um país muito maior. Tenho certeza que esta decisão pode causar problema”, disse Cunha.
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Segundo o governo o modelo de negócios da empresa estaria ultrapassado. Entretanto, a empresa continua tendo um alto valor estratégico, necessitando apenas ser renovada para enfrentar os novos desafios, em particular o crescimento das vendas online.
IPO
Conforme o General a única discussão que tem sido feita na empresa é em relação a uma oferta pública inicial de ações da companhia por inteiro. Mas, com uma previsão de quatro a cinco anos.
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“Temos um caminho longo a percorrer em termos de normas. Seria uma operação mais semelhante à do Banco do Brasil, portanto, não significa uma privaatização”, disse o presidente dos Correios.