O terceiro lote da primeira parcela do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, conta com 4,9 milhões de beneficiários aprovados. Os cadastros elegíveis foram enviados para a Caixa Econômica Federal nessa sexta-feira (12), segundo o Ministério da Cidadania, 8,9 milhões de registros feitos entre os dias 1 e 26 de maio foram analisados.
No total, o valor a ser pago aos 4,9 milhões de trabalhadores que tiveram o cadastro para receber o coronavoucher aprovado, chega a R$ 3,1 bilhões. Esses brasileiros devem receber os R$ 600 (R$ 1200 para mães solos) através da poupança social digital da seguinte maneira:
- Nascidos entre janeiro e junho recebem dia 16/06;
- Nascidos entre julho e dezembro recebem dia 17/6.
Além disso, no próximo sábado (13), de acordo com o calendário de pagamentos, a Caixa deve liberar as opções de saque e transferência do benefício para os 2,5 milhões de brasileiros que receberam a segunda parcela do auxílio emergencial através da poupança digital e nasceram em dezembro.
O banco abrirá cerca de 680 agência amanhã, das 8h às 12h, para atender os brasileiros que recebem o benefício. Contudo, a instituição reforça que os beneficiários podem optar pelo atendimento virtual para evitar aglomerações.
O banco ainda salientou que as pessoas que se cadastraram podem verificar a situação do cadastro através do site da ‘auxilio.caixa.gov.br’ ou através do aplicativo ‘Caixa| Auxílio Emergencial’.
Bolsonaro afirma que vetará coronavoucher caso as parcelas ultrapassem R$ 400
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na última quinta-feira (11), que iria vetar os valores das novas parcelas do auxílio emergencial, caso o Congresso avalie que elas tenham que ser maior do que R$ 400. Ele destacou que há um consenso para o pagamento de novas parcelas do auxílio, mas o valor delas ainda não foi divulgado oficialmente.
Veja também: Coronavoucher: beneficiários poderão pagar compras através do celular
De acordo com Bolsonaro, caso as próximas parcelas do coronavoucher sejam pagas com o mesmo valor das anteriores (R$ 600), o Brasil terá um aumento excessivo de seu endividamento.
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