Coronavoucher: Receita Federal regulariza 13,6 mi de CPFs

A Receita Federal informou nessa sexta-feira (17) que está regulamentando 13,6 milhões de CPFs para que os trabalhadores informais possam receber o auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher.

O Ministério da Cidadania afirmou que a Dataprev está processando esses documentos e após a regulamentação, os beneficiários que estavam com o CPF irregular ou com alguma pendência e não receberam o coronavoucher poderão solicitá-lo novamente pelo aplicativo da Caixa, a partir da próxima segunda-feira (20).

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Caso o trabalhador esteja com o documento em situação irregular, deve regularizar através do site da Receita Federal ou pelo chat disponibilizado pelo órgão. Além disso, os beneficiários podem normalizar a situação via e-mail, mas nesse caso precisam enviar a documentação necessária ao endereço de correio eletrônico correspondente a sua Região Fiscal, conforme indicado abaixo:

  • 1ª Região Fiscal (DF, GO, MT, MS e TO) atendimentorfb.01@rfb.gov.br
  • 2ª Região Fiscal (ACM AM, AP, PA, RO e RR) atendimentorfb.02@rfb.gov.br
  • 3ª Região Fiscal (CE, MA e PI) atendimentorfb.03@rfb.gov.br
  • 4ª Região Fiscal (AL, PB, PE e RN) atendimentorfb.04@rfb.gov.br
  • 5ª Região Fiscal (BA e SE) atendimentorfb.05@rfb.gov.br
  • 6ª Região Fiscal (MG) atendimentorfb.06@rfb.gov.br
  • 7ª Região Fiscal (ES e RJ) atendimentorfb.07@rfb.gov.br
  • 8ª Região Fiscal (SP) atendimentorfb.08@rfb.gov.br
  • 9ª Região Fiscal (PR e SC) atendimentorfb.09@rfb.gov.br
  • 10ª Região Fiscal (RS) atendimentorfb.10@rfb.gov.br

Coronavoucher irá abranger novos grupos sociais

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite da última quinta-feira (16), a ampliação da renda emergencial a mais categorias. O projeto da extensão do acesso aos R$ 600 mensais à população vulnerável foi de autoria do Senado.

O texto amplia o pagamento do auxílio para mães adolescentes, já que antes era necessário ter ao menos 18 anos, e inclui os pais solteiros, que da mesma forma que as mães chefes de família, receberão R$ 1.200 pelos próximos três meses.

O projeto final, segundo a Câmara e o Ministério da Economia, terá impacto de R$ 10 bilhões, e o número de beneficiários aumentará em 7,7 milhões.

A pasta liderada pelo ministro Paulo Guedes, em nota, manifestou-se contrário a esse novo programa, uma vez que já enviou ao Congresso uma medida que autoriza a redução de salários e de jornada de trabalho com contrapartida da União, com o custo de R$ 50 bilhões.

O governo federal iniciou o pagamento do coronavoucher para trabalhadores informais no dia 14 de abril desse ano.

Laura Moutinho

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