Coronavoucher poderá ser mantido após o fim da pandemia
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, informou nessa segunda-feira (11), através de uma live do Banco BTG (BPAC3; BPAC5; BPAC11), que o auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher, poderá ser mantido, mesmo após o fim da pandemia de coronavírus (Covid-19).
Segundo Costa, o fim do pagamento do coronavoucher deve ocorrer de forma gradual, se baseando nas medidas de recuperação econômica. “Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, salientou o secretário.
Ademais, Costa declarou que estuda a continuidade de outras ações adotas pelo governo, e indicou que “talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, assim como planos de apoio e desoneração de empresas.
Entretanto, o secretário afirmou que se o auxílio emergencial se estender, o governo precisará buscar uma forma de financiá-lo.
Já em relação ao financiamento da medida de apoio à microempresas, Costa indicou que poderá ocorrer com a aprovação da lei que torna possível a utilização do Fundo de Garantia de Operações (FGO) para amparar possíveis inadimplências nos empréstimos.
Desse modo, o governo o deve aumentar para até R$ 18 bilhões o FGO, que será usado para cobrir 85% das inadimplências contra bancos que emprestarem dinheiro para micro e pequenas empresas.
Além disso, Costa indicou que o governo deve levar R$ 20 bilhões para um Fundo Garantidor para Investimentos, ao passo que esse será usado para cobrir inadimplências de linhas de crédito de capital de giro.
BC solicita aumento na produção de dinheiro para pagamento do coronavoucher
A Casa da Moeda pediu para que seus funcionários aumentassem em 40% a produção semanal de cédulas de dinheiro, a partir do mês de maio, para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, após solicitação do Banco Central (BC). A informação foi divulgada pela ‘Reuters’ na última sexta-feira (8).
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Segundo um documento visto pela agência britânica, existe a possibilidade do Brasil enfrentar a falta de cédulas de dinheiro para efetuar o pagamento do coronavoucher, já que os estoques são considerados baixos pelo BC.