Coronavoucher: pagamentos somam R$ 161 bi desde o início da pandemia
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou nessa terça-feira (18) que, ao todo, os pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher, já representam R$ 161 bilhões desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), até agora.
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Segundo apontou Guimarães, aproximadamente 66,4 milhões de trabalhadores informais já receberam alguma parcela do coronavoucher, ao passo que 229 milhões de pagamentos já foram efetuados pelo banco estatal.
Além disso, o executivo explicou que fizeram uma revisão interna e “decidimos manter a 8 horas a abertura (a grande maioria dos clientes chega mais cedo) e antecipar o fechamento para 13 horas”, comentando sobre a redução do horário de atendimento do banco.
Já em relação as operações crédito para pequenas e microempresas, Guimarães sinalizou que já somam R$ 9,3 bilhões. Desse total,
- R$ 7,2 bilhões do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe);
- R$ 2,1 bilhões de crédito assistido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Bolsonaro volta a criticar permanência do coronavoucher
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou no início desse mês, que “não da para continuar” por muito tempo com o auxílio emergencial de R$ 600, por causa do seu alto custo.
“Não dá para continuar muito [com o coronavoucher] porque, por mês, custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro aos jornalistas no Palácio da Alvorada.
O presidente já havia criticado, no último dia 2, aqueles que defendiam a permanência do auxílio. Sem citar nomes, o mandatário tinha afirmado que os governadores que defendem a medida quebraram os estados que lideram.
“Alguns [governadores] estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles… esse mesmo governador que está defendendo o emergencial de forma permanente, só que por mês são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar a economia do Brasil”, disse o mandatário comentando sobre o coronavoucher.