Coronavoucher: Onyx afirma que governo avalia estender auxílio

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo avalia estender o coronavoucher (auxílio emergencial) de R$ 600 para a população mais atingida pela crise em decorrência do coronavírus (Covid-19). Lorenzoni, entretanto, não comentou sobre valores. A fala do ministro foi proferida em entrevista aos jornalistas na saída do Palácio do Planalto, no último domingo (24).

Na última sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro não descartou em entrevista à rádio Jovem Pan a possibilidade de uma quarta e quinta parcela do coronavoucher “para ver se a economia pega”. O auxílio, no cronograma vigente, conta com apenas três parcelas de R$ 600.

“Conversei com o Paulo Guedes que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400, e talvez tenha a quinta (parcela). Talvez seja R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, disse Bolsonaro à rádio.

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Guedes também disse que estava estudando possibilidades de estender o coronavoucher

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que estava estudando novas formas de auxiliar os trabalhadores informais com o “coronavoucher“, na última sexta-feira (21). De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, o Governo Federal deverá pagar mais uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial. O valor, entretanto, seria dividido em três vezes (R$ 200 cada parcela).

O coronavoucher foi originalmente planejado em três parcelas de R$ 600, sendo que a última está prevista para o fim deste mês. A ideia de Guedes é pensar em novos programas de políticas sociais, enquanto as parcelas adicionais em estudo são pagas, para ajudar a população que está passando por dificuldades financeiras, em decorrência, principalmente, da crise provocada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).

Um dos desafios do governo neste momento é encontrar fontes de recursos para poder bancar o aumento de gastos e, dessa forma,  dar suporte à população. A ideia inicial do coronavoucher era que ele durasse somente três meses. Os valores seriam pagos em abril, maio e junho.

Juliano Passaro

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