O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) declarou que o Brasil está se endividando com auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher. A declaração ocorreu durante uma live do mandatário em seu perfil do Facebook na última semana.
No vídeo, Bolsonaro comenta que assinou o decreto naquela semana para prorrogar o coronavoucher por mais duas parcelas de R$ 600 que, como ele destacou, “vão cobrir o mês de julho e agosto”.
Entretanto, o mandatário salientou que “a gente não pode continuar por muito tempo, como disse o Pedro aqui da Caixa Econômica [o presidente da Caixa, Pedro Guimarães], são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, nós estamos nos endividando com isso daí”.
“Nossa dívida interna é bastante alta, e a gente apela pros seus governadores e prefeitos que cada vez mais, logicamente com responsabilidade que vocês todos tem, comecem a abrir o comércio e botar a economia pra funcionar de fato”, completou o político.
Além disso, afirmou que “mais duas parcelas são 5 parcelas de R$ 600, então por pessoa, no mínimo, R$ 3 mil cada uma vai receber ao longo desse tempo para ajudar então. Sabemos que é pouco mas dá pra fazer uma compra ali pras necessidades básicas”.
Governo prorroga coronavoucher por mais 2 meses
Bolsonaro, assinou na última terça-feira (30), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, um decreto referente a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial.
Na mesma cerimônia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a proposta é que sejam pagas mais quatro parcelas do benefício , só que em apenas dois meses. Contudo, a soma das parcelas totalizará R$ 600 por mês.
Veja também: Coronavoucher: Bolsonaro diz que definiu novas parcelas do auxílio
Guedes explicou que o pagamento deve acontecer da seguinte forma:
- R$ 500 pagos no início do primeiro mês extra;
- R$ 100 pagos no fim do primeiro mês;
- R$ 300 pagos no início do segundo mês;
- R$ 300 no fim do segundo mês.
De acordo com o Ministério da Economia, cada parcela do auxílio emergencial custa R$ 50 bilhões por mês para o governo.
Além disso, enquanto assinava o decreto, Bolsonaro comentou sobre o valor pago aos beneficiários do coronavoucher e destacou que embora seja “pouco”, é “muito para quem não tem nada”.
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