Coronavoucher: Guedes estuda pagamento de mais R$ 600 em três parcelas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, está estudando novas formas de auxiliar os trabalhadores informais com o “coronavoucher“. De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, da última quinta-feira (21), o Governo Federal deverá pagar mais uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial. O valor, entretanto, seria dividido em três vezes.

O coronavoucher foi originalmente planejado em três parcelas de R$ 600, sendo que a última está prevista para o fim deste mês. A ideia de Guedes é pensar em novos programas de políticas sociais, enquanto as parcelas adicionais em estudo são pagas, para ajudar a população que está passando por dificuldades financeiras, em decorrência, principalmente, da crise provocada pela pandemia de coronavírus (Covid-19). Ainda não há nada definido e esta é apenas uma das opções que estão na mesa equipe econômica, diz o jornal.

Um dos desafios do governo neste momento é encontrar fontes de recursos para poder bancar o aumento de gastos e, dessa forma,  dar suporte à população. A ideia inicial do auxílio era que ele durasse somente três meses. Os valores seriam pagos em abril, maio e junho.

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A prorrogação do “coronavoucher” teria um custo de aproximadamente R$ 35 bilhões a R$ 40 bilhões aos cofres públicos. Atualmente, o custo do benefício já está impactando as contas do país em R$ 124 bilhões.

Algumas fontes próximas ao governo dizem que há uma pressão para a extensão do “coronavoucher“, porém a equipe econômica já enxerga uma falta de recursos para bancar uma ampliação do programa no valor integral de R$ 600 por mês.

A pressão estaria vindo diretamente do Congresso, segundo o Estadão, que vem apresentando algumas ideias para ampliar a rede de proteção social depois da pandemia da coronavírus. A Covid-19  já aumentou a pobreza no País, além de ter diminuído a renda de muitos cidadãos.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que tem a “impressão” de que a prorrogação do pagamento do “coronavoucher” será necessária. O deputado, entretanto, não falou nada em relação aos valores. “Não podemos esquecer que o auxílio emergencial é fundamental. Se a crise continuar ele vai ser tão importante como está sendo agora”, afirmou Maia.

Entenda a proposta inicial do coronavoucher

O pacote de auxílio emergencial, criado ao final do mês de março, destinado aos trabalhadores informais, profissionais autônomos, prestadores de serviços a pequenos negócios, membros do Bolsa Família e desempregados, é uma medida tomada como forma de minimizar os impactos causados pela pandemia de coronavírus.

As pessoas enquadradas nesses quesitos precisam somente de uma inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para receberem as parcelas do “coronavoucher“. A Caixa destaca em seu site que no máximo duas pessoas da mesma família podem receber o Auxílio Emergencial.

Juliano Passaro

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