Coronavoucher pode ser estendido até o fim do ano com R$ 200 por mês
O governo passou a estudar a extensão do coronavoucher, como ficou conhecido o auxílio emergencial em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), até o fim do ano. O valor mensal, no entanto, cairia para R$ 200, de R$ 600 atualmente. As informações são do jornal “Valor Econômico”.
Já que haveria de ser criada uma nova medida legislativa para o pagamento do coronavoucher com valor diferente, o Ministério da Economia estuda reduzir o público beneficiário.
Segundo o “Valor”, um parlamentar disse que “temos que ter responsabilidade fiscal, mas também é preciso responsabilidade social. Ninguém está surfando na onda da pandemia. Não tem por que cortar quem recebeu até agora”.
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“Nós já tinhamos avisado que eles deveriam correr para formalizar a entrega do Renda Brasil e alertamos que, se isso não ocorresse, prorrogaríamos no mesmo valor”, salientou. O auxílio emergencial foi criado em abril para ajudar as pessoas mais impactadas pela pandemia, sendo prorrogado por mais dois meses em julho.
A proposta da equipe liderada pelo ministro Paulo Guedes mal chegou ao Congresso e integrantes da cúpula do Legislativo já estimam que existe a possibilidade do valor ser mantido em R$ 600 mensais até o fim deste ano.
Entretanto, a fonte do jornal salienta que a proposta que está na mesa ainda gera indignação e que seria complicado explicar à população a razão pela escolha de um público em detrimento de outro. “A depender do que enviar e de como enviar, vai sofrer outra derrota. Tem que negociar com o Congresso. Se fizer isso, terá um diagnóstico mais claro do que passa no plenário”, disse um parlamentar.
O Ministério da Economia já informou em determinadas ocasiões que, devido às limitações fiscais do País, o pagamento de R$ 600 mensais por mais tempo é inviável. O custo mensal do coronavoucher para o governo é de R$ 50 bilhões.