O Governo Federal tentará estender o auxílio emergencial, também apelidado de “coronavoucher“, até junho do ano que vem, segundo informações publicadas pela “Veja”, nesta quarta-feira (7). Apesar disso, a ideia inicial é que o auxílio seja concedido à população até março de 2021.
O chefe da pasta econômica, ministro Paulo Guedes, tem mudado seu discurso nas últimas semanas. A aprovação das reformas tributária e administrativa estão sendo menos citadas pelo ministro da Economia, que tem dado mais destaque ao lema “dinheiro na veia do povo”.
Ou seja, o ministro da economia tem defendido que, no atual momento, é mais importante manter a renda da população através de programas assistenciais, como o auxílio emergencial (coronavoucher) e o Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família.
Vale destacar que, se o coronavoucher for pago até junho de 2021, o governo terá que arcar com aproximadamente R$ 100,5 bilhões.
Coronavoucher tem beneficiado interior do Norte e Nordeste diz Guimarães
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou, na última terça-feira (6), que o coronavoucher, tem impactado positivamente o interior do Norte e do Nordeste do Brasil, principalmente.
De acordo com o executivo, a economia brasileira reflete o impacto positivo da quarta, de cinco parcelas pagas do coronavoucher na primeira fase do programa de auxílio-desemprego do governo, explicando que entre o depósito e a permissão para o saque na conta dos beneficiários, existe um delay de cerca de um mês.
“Neste momento a economia ainda sente a quarta parcela da primeira fase. O impacto da extensão anunciada pelo governo será sentido em fevereiro e março. Porque existe o consumo defasado relativo o prazo em que podem sacar”, disse Guimarães.
O presidente da Caixa também declarou que tem viajado pelo País e disse que, além de 99,9% dos brasileiros, a Caixa também paga o “coronavoucher” para venezuelanos, bolivianos e haitianos, os quais recebem um CPF ao virem para o Brasil, conforme prevê a lei.