O auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, criado para apoiar trabalhadores informais brasileiros durante a pandemia de coronavírus (Covid-19) deverá ser estendido por mais dois meses, entretanto, com o valor das parcelas reduzido de R$ 600 para R$ 300, segundo informou o jornal ‘O Globo’ nessa segunda-feira (8).
Destaca-se que na lei que permitiu a criação do coronavoucher, já estava antecipado uma possível prorrogação do benefício, levando em consideração as consequências causadas pela Covid-19.
Vale salientar que mães solo que são beneficiárias do programa, atualmente recebem R$ 1200, ou seja, o dobro do valor das parcelas. Contudo, segundo fontes disseram ao jornal, não ficou claro se as mulheres que se enquadram nessa classificação continuarão recebendo um valor referente a duas parcelas.
Além disso, as fontes informaram que antes de tomar a decisão, o presidente da República, Jair Bolsonaro, estava questionando se deveria continuar o pagamento dessa forma, ou se deveriam ser pagas três parcelas extras no valor de R$ 200.
Embora o calendário para o pagamento dessas parcelas adicionais não tenha sido divulgado ainda, o jornal afirmou que esse deve seguir o modelo do calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial que já foi divulgado.
Coronavoucher: ‘é o maior pagamento da história do Brasil’, diz presidente da Caixa
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o auxílio emergencial (coronavoucher) é o maior pagamento feito aos brasileiros na história do País. A fala foi proferida em entrevista a um programa da “TV Brasil”, que foi ao ar neste domingo (7).
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“Este foi o maior pagamento da história do Brasil, da América Latina, do Hemisfério Sul, não só no volume, como na velocidade. O que foi mais impactante: a lei foi promulgada no dia 2 de abril. Nós lançamos o aplicativo do auxílio emergencial no dia 7 de abril, cinco dias depois. No dia 9 de abril, nós já fizemos o pagamento para 2,5 milhões de pessoas”, disse Guimarães sobre o coronavoucher.