A Caixa Econômica Federal realiza neste domingo (6) o novo pagamento no valor de R$ 1,2 bilhão no âmbito do auxílio emergencial, também conhecido por coronavoucher. Os recursos estarão disponíveis a 3,5 milhões de brasileiros nascidos em setembro, nas poupanças digitais, por meio do aplicativo Caixa Tem.
Do total, 173,2 mil pessoas vão receber R$ 114,7 milhões referentes às parcelas do benefício social criado por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A maioria, no entanto, de R$ 1,1 bilhão, diz respeito à fase de extensão do coronavoucher, e contempla os demais 3,3 milhões.
Os recursos depositados neste domingo podem ser usados para pagamento de contas, compras na internet e nas maquinas de cartão em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. No caso de saques e transferências, porém, o dinheiro só estará acessível a partir do dia 20 de janeiro do próximo ano.
A Caixa efetuará ainda mais três pagamentos do auxílio emergencial, na versão estendida. Confira:
- Nascidos em outubro terão acesso aos recursos em 9 de dezembro,
- Nascidos em novembro: no dia 11 de dezembro,
- Nascidos em dezembro: no dia 12 de dezembro
Além disso, o fim do pagamento do auxílio emergencial se aproxima sem o governo ter identificado uma alternativa para o benefício, sob pressão da situação fiscal do País, que se deteriorou durante a pandemia.
Coronavoucher: o auxílio deve acabar em dezembro, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou no dia 23 de novembro que o auxílio emergencial deve ser encerrado até o fim de 2020.
“Do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação”, declarou Guedes ao ser questionado sobre a possibilidade de manter o coronavoucher para o próximo ano, em evento promovido pela Empiricus e pela Vitreo.
Além disso, segundo o ministro, o governo saberá reagir à uma segunda onda de covid-19. “Estamos preparados para enfrentar evidencias empíricas”, disse. “Estamos preparados para reagir, mas não adianta criar fatos que não existem.”
De acordo com Guedes, a economia está se recuperando e a pandemia está cedendo. Diante disso, o governo acredita que o benefício deve ser encerrado em 31 de dezembro.
O economista ainda defendeu o auxílio, ressaltando que no pior momento da crise, o coronavoucher ajudou na recuperação da economia. Em três meses a economia afundou, e voltou também em três meses, o que chamou de recuperação em “V”.
Além do comentário de Guedes, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, também informou no dia 20 de novembro, que o governo não considera a possibilidade de prorrogação do coronavoucher, que acabará em dezembro deste ano.
Com informações do Estadão Conteúdo
Notícias Relacionadas