A Caixa Econômica Federal libera nesta terça-feira (18) o saque da quinta parcela do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher, para os beneficiários do Bolsa Família que têm o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1.
Vale destacar que o calendário para os demais beneficiários do coronavoucher, ou seja, aqueles que não são inscritos no programa Bolsa Família, é diferente.
Os brasileiros inscritos no Bolsa Família não precisaram se inscrever para receber o auxílio emergencial, já que o pagamento é automático, desde que o valor pago pelo coronavoucher seja maior que o montante pago pelo Bolsa Família.
Confira as datas de pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial, para os trabalhadores inscritos no Bolsa Família:
- NIS com final 1: 18 de agosto;
- NIS com final 2: 19 de agosto;
- NIS com final 3: 20 de agosto;
- NIS com final 4: 21 de agosto;
- NIS com final 5: 24 de agosto;
- NIS com final 6: 25 de agosto ;
- NIS com final 7: 26 de agosto;
- NIS com final 8: 27 de agosto;
- NIS com final 9: 28 de agosto ;
- NIS com final 0: 31 de agosto.
Governo já desembolsou R$ 18,6 bi com o cornavoucher, segundo TCU
O Tribunal de contas da União (TCU) indicou no início deste mês que o governo brasileiro já gastou R$ 18,6 bilhões com o coronavoucher. Até o momento, já foram processados 12,4 milhões de pagamentos, representando 36% do total previsto pelo programa.
O ministro Bruno Dantas explicou que apesar do resultado positivo trazido pela implementação do coronavoucher, como a contenção do índice de desemprego, ainda há dúvidas sobre sua eficácia. O relator do processo alertou para as falhas identificadas pelos auditores e para as incertezas que ainda serão vividas no pós-pandemia.
Ele explicou que as atitudes e medidas das empresas nos próximos meses, quando o auxílio emergencial acabar, ainda são desconhecidas. “Dados devem ser olhados com cautela, apesar de resultados favoráveis. Há dúvidas quanto a efeitos e sustentabilidade no período pós-pandemia. Será uma nova realidade para as empresas, que podem ter incentivos para dispensar esses trabalhadores”, disse Dantas.
O ministro informou que o programa registrou um prejuízo potencial de R$ 108 milhões, causado por indícios de irregularidades em 90 mil benefícios, que teriam sido pagos em duplicidade.
Outros casos também foram enviados ao Ministério Público Federal, como o de pagamentos a pessoas falecidas e a servidores públicos.
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