A segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher foi paga a beneficiários fora do CadÚnico nessa quarta-feira (22). No total os pagamentos somaram cerca de R$ 4,3 bilhões.
No último domingo, a Dataprev informou que entre os 5 milhões de trabalhadores que podem receber o coronavoucher, 1,2 milhão são beneficiários do CadÚnico, enquanto 4,1 milhões se cadastraram através do aplicativo ou site da Caixa Econômica Federal.
Os pagamentos do auxílio são divididos em dois calendários diferentes: um para os beneficiários que recebem Bolsa Família e outro para os inscritos no Cadastro Único, que não recebem o auxilio família, e os que se inscreveram pelo aplicativo ou site.
O governo federal iniciou o pagamento do auxilio emergencial no último dia 14 e de acordo com a Caixa Econômica Federal, seriam pagos aproximadamente, até o dia 17, R$ 4,7 bilhões para 9,4 milhões de beneficiários.
Análise poderá ser contestada caso coronavoucher seja negado
Caso um trabalhador tenha seu cadastro negado para o recebimento do auxílio emergencial do governo para combater o novo coronavírus (Covid-19), poderá contestar o processo de análise. A Caixa Econômica Federal realizou uma atualização em suas plataformas na última segunda-feira (20) para permitir as solicitações.
Seja no aplicativo ou no site, segundo a Caixa, o beneficiário que receber o aviso de “benefício não aprovado” poderá ver a razão pela qual foi negado, e, em seguida, fazer sua contestação. Caso receba o aviso de “dados inconclusivos”, o trabalhador poderá corrigir as informações e fazer uma nova solicitação.
Os beneficiários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) poderão realizar um novo processo de cadastramento. A instituição financeira estatal informou que os processos em análise são atualizados conforme as respostas do Dataprev ao banco, acerca da liberação ou não dos recursos.
Saiba mais: Coronavoucher: Governo inicia pagamento do auxilio; confira calendário
Nesse caso, se o trabalhador incluso no CadÚnico tiver o coronavoucher negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente ao aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa, de acordo com as informações da Caixa.
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