O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nessa segunda-feira (22) durante uma entrevista que está negociado com os presidentes da Câmara e do Senado um valor um pouco mais baixo para as duas parcelas extras do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher.
Bolsonaro destacou que “vai ser negociado com a Câmara, presidente da Câmara, presidente do Senado, um valor um pouco mais baixo e prorrogar por mais dois meses (o coronavoucher), talvez a gente suporte, mas não o valor cheio de 600 reais”.
Segundo ele a “União não aguenta outro desse mesmo montante que por mês nos custa cerca de R$ 50 bilhões. Se o país se endividar demais, vamos ter problema”.
Suno One: o primeiro passo para alcançar a sua independência financeira. Acesse agora, é gratuito!
Em contrapartida, o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia declarado no último dia 10 que ‘há um ambiente no Congresso (para aprovar) os R$ 600″, durante uma entrevista à jornalista Leda Nagle.
Além disso, durante a entrevista dessa segunda-feira, o mandatário destacou o tema sobre saneamento básico como “o mais importante nesse momento”. Segundo Bolsonaro, o Brasil conta com cerca de 100 milhões de pessoas sem acesso a água encanada e esgoto. Frente a isso, o político indicou que aprimorando o saneamento haveria uma melhora em relação as doenças relacionadas a essa questão.
Maia defende coronavoucher por mais três meses
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse, no último sábado (20), que é favorável à continuidade do auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois ou três meses.
Em sua conta pessoal do Twitter, Maia disse que grande parte dos parlamentares deve seguir sua ideia e que o governo não pode mais para efetivar a prorrogação do benefício. O auxílio emergencial abrange trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, Micro Empreendedores Individuais (MEIs) e desempregados, com pagamentos de R$ 600 a R$ 1.200 (caso para mães chefe de família).
Veja também: Coronavoucher: prazo para solicitação é até 2 de julho
O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, defende o pagamento de mais parcelas, mas de menor valor. O mandatário já se pronunciou e se diz favorável à concessão do coronavoucher na ordem de R$ 300.