O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), reforçou que o auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, “não é para sempre”, apontando o alto custo para a União. A afirmação foi feita nessa sexta-feira (9) enquanto o político discursava em uma cerimônia em Breves, na ilha de Marajó (PA).
Bolsonaro afirmou que o coronavoucher “não é para sempre, tenho isso na cabeça, é um momento. Até porque é caro demais para a União. É pouco até para quem recebe, reconheço, mas é caro demais para a união”.
Contudo, o mandatário afirmou que “mas com medidas outras que foram tomadas nesses seis meses, sete meses, que foram tomadas desde que começou a pandemia, brevemente estaremos de volta à normalidade”.
Além disso, o presidente comentou sobre as medidas de isolamento social e salientou que “sabemos os efeitos dessa pandemia. Lamentavelmente, alguns obrigaram vocês a ficarem em casa. Eu não tive participação nisso, foi decisão do STF [Supremo Tribunal Federal]. Mas fizemos todo o possível para minimizar a dor em especial o sofrimento dos mais humildes”.
Vale lembrar que o auxílio emergencial já foi prorrogado até dezembro desse ano, mas com o valor das parcelas reduzido de R$ 600 para R$ 300. Contudo, nessa semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou os rumores sobre a possibilidade de estender o benefício para 2021.
Guedes descarta a possibilidade da prorrogação do coronavoucher
Guedes, negou na última quarta-feira (7) os rumores referentes à possibilidade de ocorrer a prorrogação da concessão do auxílio emergencial, para o próximo ano.
Ao falar sobre o coronavoucher, o ministro declarou que “tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso”.
Além disso, ressaltou que “o ministro da Economia está descredenciando qualquer informação de que vai prorrogar” o coronavoucher.