Coronavoucher: Bolsonaro garante 3° parcela, mas cita endividamento
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nessa quinta-feira (18) durante sua live semanal que pretende estender o pagamento do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, por mais dois meses, mas destacou que “o nosso endividamento está enorme”.
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“Nós precisamos da colaboração de todo mundo para que essa terceira parcela (do coronavoucher) se pague, não vai ter problema, está garantida. Pretendemos ter a quarta e quinta parcela também. Alguns acham que precisa ser de R$ 600, tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, salientou o mandatário.
Além disso, ao solicitar cooperação para estender o auxílio emergencial, o presidente também comentou sobre o corte na taxa básica de juros (Selic), e considerou o resumo como um progresso.
Sobre o tamanho do custo do benefício, o mandatário afirmou que “nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos… aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos”.
“Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões. As 13 prestações do Bolsa Família são menores que um mês do auxílio emergencial”, completou o presidente.
Bolsonaro afirma que vetará coronavoucher caso as parcelas ultrapassem R$ 400
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na última quinta-feira (11), que iria vetar os valores das novas parcelas do auxílio emergencial, caso o Congresso avalie que elas tenham que ser maior do que R$ 400. Ele destacou que há um consenso para o pagamento de novas parcelas do benefício, mas o valor delas ainda não foi divulgado oficialmente.
De acordo com Bolsonaro, caso as próximas parcelas do coronavoucher sejam pagas com o mesmo valor das anteriores (R$ 600), o Brasil terá um aumento excessivo de seu endividamento.
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“A parcela não seria de R$ 600, a gente não pode gastar mais R$ 100 bilhões de . Não tem como. Eu gostaria que fosse possível”, afirmou o presidente da República, sobre as parcelas do coronavoucher.