Coronavoucher: beneficiários poderão pagar compras através do celular
A Caixa Econômica Federal informou nessa quinta-feira (28) que liberou uma atualização para o aplicativo ‘Caixa Tem’ para permitir que os brasileiros que recebem o auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher, paguem compras apenas apontando a câmera do celular para um ‘QR code’ que deve aparecer na maquininha de cartão, da bandeira Elo, na hora de efetuar o pagamento.
De acordo com a Caixa a novidade será aceita em, aproximadamente, 3 milhões de estabelecimentos e, para que os beneficiários do coronavoucher tenham acesso a novidade, basta que atualizem o app. A nova versão já começou a ser liberada nessa quinta-feira e deve estar disponível para todos os sistemas operacionais já no próximo dia 30.
Na nova atualização do aplicativo, há a opção ‘pagar na maquininha’, o usuário deve clicar nela para que a câmera do celular abra automaticamente. Quando a câmera abrir, basta apontá-la para o ‘QR code’ que estará aparecendo na maquininha de cartão, verificar o valor, e confirmar o pagamento através do próprio celular.
O vice-presidente de tecnologia da Caixa, Cláudio Salituro, destacou o fato do processo ser seguro e sem contato físico com a maquininha. Frente a isso, os riscos das pessoas contraírem o novo coronavírus diminui.
Novidade ajuda na diminuição das filas formadas por causa do coronavoucher
Já o presidente do banco, Pedro Guimarães, salientou que a novidade ajudará na mitigação das filas que estão sendo formadas nas agências da Caixa, por trabalhadores que buscam sacar o auxílio emergencial. “Não precisa sacar. Basta movimentar o dinheiro de forma digital para fazer as compras”, afirmou.
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Salituro, também indicou que a atualização foi desenvolvida no período de 10 dias e que, embora a novidade esteja, inicialmente, disponível para estabelecimentos que possuem maquininhas da bandeira Elo, aparelhos de outras bandeiras também podem adotar a novidade.
O coronavoucher foi criado no dia 27 de março com o intuito de diminuir os impactos causados pela pandemia de Covid-19 em trabalhadores informais.