O governo federal informou que até essa sexta-feira (19) cerca de 44,7 mil brasileiros que receberam o auxílio emergencial de R$ 600, (coronavoucher), indevidamente já devolveram o dinheiro. Ao todo, o valor devolvido soma R$ 39,6 milhões.
Aqueles que receberam o coronavoucher mesmo sem ter direito, terão que devolver o valor aos cofres públicos, através do pagamento de uma Guia de Recolhimento da União (GRU), que deve ser emitida no site “devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/devolucao”.
Entretanto, o governo federal indicou que nem todos os que receberam o auxílio emergencial indevidamente agiram de forma desonesta, de acordo com o governo, alguns se enganaram e outros foram incluídos no grupo de beneficiários por engano.
Além disso, em meados de maio, o Ministério da Defesa informou que 73,2 mil militares ativos, inativos, de carreira, temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam o auxílio maneira indevida.
Frente a isso, a pasta declarou que fez um acordo com o Ministério da Cidadania buscando prevenir fraudes ligadas ao benefício emergencial.
Vale destacar que o prazo para solicitar auxílio termina no dia 2 de julho. Os trabalhadores que têm direito e não pediram o benefício ainda, possuem mais duas semanas para solicitá-lo através do site ou do aplicativo da Caixa.
Quem pode solicitar o coronavoucher?
Confira quais os requisitos para receber o auxílio emergencial:
- Ter mais de 18 anos;
- Não receber outros benefícios previdenciários, assistenciais, seguro-desemprego ou de outro programa do governo federal — exceto o Bolsa Família;
- Não ter emprego formal, podendo ser autônomo ou microempreendedor individual (MEI);
- Ter renda familiar total de no máximo três salários mínimos (R$ 3.135) ou renda mensal familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50);
- Não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.
Veja também: Governo faz site para que beneficiários indevidos devolvam coronavoucher
Além disso, as mulheres que possuem empregos informais e que são chefes de família têm direito a duas cotas do coronavoucher, totalizando R$ 1.200.
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