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Coronavoucher não passará para 2021, segundo Waldery Rodrigues

Waldery Rodrigues descartou a prorrogação de gastos emergenciais, como o coronavoucher, para o ano que vem.

Waldery Rodrigues descartou a prorrogação de gastos emergenciais, como o coronavoucher, para o ano que vem. A CE faz audiência pública para debater a proposta de federalização da educação de base, com a participação do consultor Legislativo Waldery Rodrigues Júnior. A audiência está inserida na programação do "Programa Jovem Senador". Em pronunciamento, consultor Legislativo Waldery Rodrigues Júnior Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, descartou nessa quinta-feira (22) a prorrogação de gastos emergenciais, como o auxílio emergencial (coronavoucher), para o ano que vem, reforçando o compromisso da equipe econômica com o cumprimento do teto de gastos.


Enquanto participava de um seminário virtual promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o secretário reforçou que os gastos emergenciais do governo para enfrentar a pandemia nesse ano alcançarão R$ 607 bilhões. Desse total, mais de R$ 320 bilhões são referentes ao coronavoucher.

Nesse sentido, Rodrigues disse que “é importante destacar que esse gasto está contido em 2020, e não passará para 2021”.

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Além disso, ele salientou que “mais que uma âncora fiscal, o teto de gastos é super âncora fiscal, temos que seguir”.


O secretário ainda lembrou que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) estava em 76,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no início de 2019, e passou para 75,8% do PIB no final do ano passado. Nesse sentido, e considerou que “pode ter sido uma redução pequena, mas foi uma sinalização gigantesca. Com as medidas necessárias em 2020, porém, nossa estimativa para esse ano é um pouco menor que 94%”.

Coronavoucher não será para sempre, afirma Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), reforçou que o auxílio emergencial, “não é para sempre”, apontando o alto custo para a União. A afirmação foi feita no início do mês enquanto o político discursava em uma cerimônia em Breves, na ilha de Marajó (PA).

Bolsonaro afirmou que o auxílio emergencial “não é para sempre, tenho isso na cabeça, é um momento. Até porque é caro demais para a União. É pouco até para quem recebe, reconheço, mas é caro demais para a União”.

Por outro lado, o mandatário afirmou que “mas com medidas outras que foram tomadas nesses seis meses, sete meses, que foram tomadas desde que começou a pandemia, brevemente estaremos de volta à normalidade”.

Vale lembrar que o coronavoucher já foi prorrogado até dezembro desse ano, mas com o valor das parcelas reduzido de R$ 600 para R$ 300.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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