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Coronavoucher: Governo deverá conceder mais duas parcelas de R$ 300

O pregão do Tesouro Direto funciona das 9h30 às 18h.

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O governo irá propor ao Congresso a prorrogação do auxílio emergencial (coronavoucher) para quem possui o direito ao benefício. O valor adicional deverá ser de R$ 600, pago em duas parcelas (R$ 300 cada). As informações são do portal de notícias “G1” e foram publicadas nesta quinta-feira (4).

O coronavoucher começou a ser discutido em março deste ano, quando a pandemia de coronavírus chegou ao Brasil, mas foi criado somente em abril. A ideia inicial era de que o auxílio fosse pago em três parcelas de R$ 600, de abril a junho. Vale destacar que possui direito ao benefício os trabalhadores informais que perderam a renda durante este período de pandemia.

A equipe de Paulo Guedes, ministro da Economia, estava discutindo a prorrogação do auxílio em mais três parcelas de R$ 200. Entretanto, segundo fontes ouvidas pelo jornal, o presidente Jair Bolsonaro teria achado o valor baixo. Dessa forma surgiu a ideia de diminuir as parcelas, porém com o mesmo valor no total.

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A preocupação do governo é com as pessoas que não possuem direito ao auxílio e, mesmo assim, conseguem driblar o sistema omitindo informações. De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido o coronavoucher injustamente.

O auxílio que já está sendo pago tem um impacto grande nas contas públicas. Até o momento este impacto já ultrapassa R$ 150 bilhões.

11 milhões de pedidos do coronavoucher ainda estão em análise

O presidente da Caixa econômica Federal, Pedro Guimarães, declarou, na última terça-feira (2), que aproximadamente 11 milhões de cadastros referentes ao pedido do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher, ainda estão sendo analisados pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).

Entretanto, de acordo com o presidente do banco responsável pelo pagamento do coronavoucher, desses 11 milhões de cadastros, 5,3 milhões estão em reanálise. Ou seja, já foram considerados inelegíveis uma vez e os beneficiários recorreram ao benefício. Por outro lado, cerca de 5,7 milhões de registros estão sendo analisados pela primeira vez.

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