Coronavoucher: análise poderá ser contestada caso auxílio seja negado

por Jader Lazarini 22/04/2020 12:01 Atualizado em: 22/04/2020 12:12

Caso um trabalhador tenha seu cadastro negado para o recebimento do coronavoucher, o auxílio emergencial do governo para combater o novo coronavírus (Covid-19), poderá contestar o processo de análise. A Caixa Econômica Federal realizou uma atualização em suas plataformas na última segunda-feira (20) para permitir as solicitações.

Seja no aplicativo ou no site, segundo a Caixa, o beneficiário que receber o aviso de “benefício não aprovado” poderá ver a razão pela qual foi negado, e, em seguida, fazer sua contestação. Caso receba o aviso de “dados inconclusivos”, o trabalhador poderá corrigir as informações e fazer uma nova solicitação.

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Os beneficiários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) poderão realizar um novo processo de cadastramento. A instituição financeira estatal informou que os processos em análise são atualizados conforme as respostas do Dataprev ao banco, acerca da liberação ou não dos recursos.

Nesse caso, se o trabalhador incluso no CadÚnico tiver o auxílio negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente ao aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa, de acordo com as informações da Caixa.

De acordo com Paulo Henrique Ângelo, vice-presidente de Varejo da Caixa, alguns problemas já foram identificados, como:

• erros no cadastramento quando o trabalhador diz que é chefe de família, mas não inclui os membros e suas respectivas informações;
• ou incongruência e divergência de dados.

“Além disso, o máximo de beneficiários por família é de dois membros, mesmo que o núcleo familiar seja formado por dez pessoas e todas sejam elegíveis. Só duas no máximo poderão receber”, disse Ângelo, conforme reportou o jornal “O Globo” nesta quarta-feira (22).

Além disso, o vice-presidente do banco salientou que o pagamento do coronavoucher não será pago a solicitantes que incluírem informações inaptas, como ter vínculo formal de emprego, ser servidor público ou ter informado um CPF de uma pessoa já falecida.